A capela do Manuel Marcelino recebe diversas manifestações de fé e graças por bençãos alcançadas que a ele é atribuída. Existem neste percurso algumas perguntas que buscamos respostas para descobrir ainda mais o brilho deste local na cidade.
Entenda o caso
Em 11 de Agosto de 1976, o Jornal “A Gazeta de Lins” publicou a notícia da inauguração da Sala de Orações construída junto ao túmulo de Manoel Marcelino.
A construção foi feita pelo Sr. Catarino da Exaltação e ficou responsável por sua manutenção. É composto por três cômodos. Já na ocasião, o sr. Catarino revela seu grande desejo de no futuro haver ali uma grande igreja. A mesma matéria já aponta existir grande movimentação de pessoas e, além de orar, deixam fotos, pertences e manifestações de gratidão.
Um lugar muito visitado a muito tempo
O Jornal “A Gazeta de Lins” em 4 de novembro de 1982 revela haver um grande movimento na capela, especialmente por conta do “Dia dos Finados”. São moradores linenses, de diversas cidades e, até mesmo, da capital. Nesta, o Sr. Catarino da Exaltação relata já haver sido feita mais de 200 missas em memória a Manoel Marcelino e ainda acontecia uma queima de velas que duraria dias.
A Capela
O Cemitério da Saudade possui uma riqueza infindável de jazigos e túmulos com arquitetura reconhecível. Conhecido também como Cemitério Velho, ele é o segundo na cidade ou, até mesmo, pode se considerar o terceiro, por que não? Entenda lendo a matéria abaixo:
Você sabe onde era o primeiro cemitério em Lins? Surpreenda-se!
Entre estas riquezas arquitetônicas, vê-se a Capela à Manoel Marcelino, local onde a Sra. Catarina (e o nome parecido ao construtor é mera coincidência) teve uma experiência que você pode ler clicando no link abaixo:
A faxineira de túmulos de Lins e a história que nos deixou arrepiados
O que se vê
Uma parede toda tomada por placas de agradecimento por benção recebidas dá uma ideia do alcance regional, pois, algumas destas destacam a cidade. É ali que se encontra as informações sobre Manoel Marcelino, conforme descrevemos abaixo:
“Manoel Marcelino
Nascido em Barra do Piray em 1891
Falecido aos 40 anos em 1931
Casado e de cor branca
Causa de sua morte – Lepra
C.S.E. “
(abreviação do nome do sr. Catarino, e que inclusive tem uma travessa na cidade em sua homenagem, na Vila Bela Vista, quase em frente ao Auto posto na avenida Nicolau Zarvos.
Incomum ter em um jazigo a razão da morte do falecido, mas extremamente compreensível dado ao propósito da construção.
As perguntas que buscamos repostas
São várias, mas não as encontramos e, por isso, não significa que não existam e ainda acreditamos que podem estar bem próximas:
Além das inscrições da placa em sua capela:
1. Quem foi Manoel Marcelino e sua relação com a cidade de Lins, já que é do estado do Rio de Janeiro?
2. Sua parentela, onde encontrá-los?
3. Quando se deu o início dos relatos de bênçãos e, ainda, a peregrinação?
Buscamos encontrá-las de diversas formas e está aqui o convite para os que são apaixonados pelas histórias da cidade para que, se possível, encontrarmos juntos repostas a estas questões. Sua participação será sempre bem-vinda. Compartilhe em suas redes sociais e vamos construir este resgate histórico e que está fortemente entrelaçado ao município.
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