A cada informação nova sobre Lins, o entusiasmo aumenta pela cidade. Uma história rica, muito rica. Somos a cidade em que as pesquisas apontam como boa para envelhecer, adequada para a juventude encontrar a jornada ideal para formação profissional e uma série de outros fatores importantes.
Que tal inflamarmos um pouco mais nossa paixão sobre a cidade conhecendo cinco informações que podem não serem conhecidas por todos?
No final, diga nos comentários quais delas você já conhecia, certo? Vem se apaixonar ainda mais pela “Princesa da Noroeste”.
1. Cazuza, o primeiro morador de Lins
Bom, certamente não estamos nos referindo ao famoso e inesquecível cantor brasileiro. Não sei se ele já esteve por aqui. Mas foi em 1906, que Manoel Francisco Ribeiro, pioneiro linense, escolhia nossa terra para praticar caça e pesca. Gostando do lugar e desejando ampliar suas posses, começou os trabalhos de abertura de mata e preparação de solo, orientando a presença de seus parentes imediatos para permanência na breve planície próximo ao que hoje chamamos de Rio Campestre.
José Noronha Ribeiro, seu genro, se estabelece nas regiões em que se inicia a construção do pequeno povoado. José era conhecido como Cazuza. Eis aí o reconhecido primeiro morador de Lins!
2. Existiram 6 possibilidades de nomes diferentes para Lins
Confesso que o nome de nossa cidade me agrada. Soa tranquilo.
Mas já ocorreu outras possibilidades, inclusive inusitadas. Vamos a elas:
1. Santo Antônio do Douradinho
Dado pelo fundador do povoado, o sr. Manoel Francisco Ribeiro, o nome fazia jus à sua devoção religiosa atrelando-o ao rio que cortava a cidade.
2. Santo Antônio do Campestre
Mesmas razões apresentadas acima, sofrendo alteração por conta da mudança do nome ao rio.
3. Brumado
Um fenômeno natural fazia com que em períodos de frio intenso, próximo às margens do rio Campestre, formassem uma espécie de nevoeiro denso, a que se chamava Brumado. Na verdade, essa tentativa de nomenclatura foi apresentada por um segundo propositor de conquista da terra, o que não obteve êxito ou continuidade.
4. Campestre
Este foi um pedido feito pela Câmara Municipal de Bauru em uma série de fatores históricos que não apontaremos aqui para não tornar a matéria extensa.
5. Bartyra
Com o propósito de se homenagear os indígenas o nome foi proposto. A palavra faz menção a uma planta, mas não teve sucesso a ideia.
6. Albuquerque Lins
Escrevemos dois artigos que ajudam a entender este nome e pode ser acessado clicando nos links abaixo:
Conheça a antiga rua de Lins que faz as pessoas viajarem no tempo
As 13 perguntas sobre Lins que mais fazem no Google
Um decreto em 1926 deu a cidade o direito de ser chamada apenas de Lins.
3. Campos Sales é a primeira rua da cidade
Inicialmente, chamou-se de Rua 1. Ligava o pequeno povoado à estação de ferro da cidade. A segunda rua foi a “2”, que hoje é chamada de 7 de setembro. As primeiras edificações de alvenaria foram surgindo recebendo materiais do primeiro oleiro da cidade, o sr. Cazuza, o primeiro morador também. É neste entroncamento, o cenário do surgimento dos primeiros comércios da cidade.
Por falar em ruas, temos um artigo falando sobre os sete estados brasileiros que não foram homenageados em Lins. Clique no link para ver:
Os 7 Estados brasileiros que não foram homenageados em Lins
4. Metodista é a primeira igreja protestante na cidade
Sua primeira construção foi no triângulo que, posteriormente, abrigou a rodoviária e, atualmente, as duas torres gêmeas da cidade, conhecidas popularmente como cenourão. Mais tarde, com o aumento do número de frequentadores, seus membros construíram a nova e atual igreja, na rua Tenente Gomes Ribeiro inaugurada em 1941. Ao observar os traços desta igreja, temos o privilégio de regressar um pouco à arquitetura de décadas atrás.
5. Lins já teve uma corrida de automóveis
Por essa você não esperava, não é mesmo? Sim, já tivemos. Segundo o sr. Altamiro Ghersel Ribeiro, autor do Livro “Lins e seus pioneiros” (obra a qual recomendamos sem nenhuma reserva), a corrida aconteceu em um trajeto que compreende Lins e Guaiçara, considerando ida e volta e tendo dois competidores; um deles fazia uso de um Ramona (Chevrolet) e o outro um Pé-de-bode (Ford). O vencedor foi o piloto do Pé-de-bode, residente em Cafelândia. Não sabemos ao certo quando a corrida aconteceu.
Assim, encerramos mais esta matéria contando algumas curiosidades sobre a cidade. Já temos uma série delas por aqui e apresentamos abaixo algumas, caso ainda não tenha visto.
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Você sabe onde era o primeiro cemitério em Lins? Surpreenda-se!
E aí? qual delas você conhecia? Diga nos comentários.
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