Força, graça, postura, equilíbrio, sincronia entre corpo e mente: todas essas habilidades fazem parte da vida de uma bailarina, função ligada à dança, uma arte que encanta dançarinos e espectadores há séculos! Neste primeiro de setembro, é celebrado o Dia da Bailaria no Brasil. Por isso, a Solutudo conversou com a bailaria Scheila do Valle, que é professora de ballet há 45 anos e tem uma escola de dança em Bauru desde 1991.

Bailaria conceituada

A relação de Scheila com a dança começou cedo: aos 10 anos de idade, deu inícios aos estudos para ser bailarina. A partir de então, com muita vontade de aprender, foram diversos cursos, escolas e cidades (no Brasil e no exterior). “Frequentei escolas de ballet clássico na cidade de Campinas e de dança moderna, jazz e sapateado em Piracicaba. No ano de 1980, fazendo parte da escola Lina Penteado, prestei o exame da Royal Academy of Dancing of London, na qual fui aprovada no nível profissional.

Dessa forma, dois anos depois, passou a fazer parte do corpo de bailarinas da academia Lina Penteado, momento no qual teve a oportunidade de participar de vários ballets de repertório como famoso “O Lago do Cisne”. Foi nessa época que abriu, na cidade de Americana, com sua irmã, o Centro de Danças Scheila e Dena do Valle. Lá, começou a atuar como professora, coreógrafa e diretora, além de seguir ministrando aulas em outras cidades, como Campinas, Sorocaba, Rio Claro e Limeira.

Scheila conta que seguiu estudando, e, neste período, fez vários cursos em São Paulo, no Rio de Janeiro e também aperfeiçoamento com certificação no método da Royal em Londres e em Portugal.

Foi então que decidiu vir para Bauru e, em 1991, inaugurou o Ballet Art Scheila do Valle, onde está até hoje com suas aulas e na direção da própria escola, o que significou a realização de um sonho.

Assim, mesmo depois de tantos anos de experiência, a professora, bailarina e coreógrafa segue aprendendo: “Faço aperfeiçoamento anualmente no Estados Unidos”, observa.

Dança e ensino

Scheila do Valle é apaixonada pela dança, e, quando perguntada sobre a melhor parte de ser bailarina, afirma: “É estar no palco, levar cultura a todas as pessoas, proporcionar momentos de emoção e alegria“.

Dia da Bailarina. Na foto, uma mulher adulta e criança em uma barra de ballet executando um movimento
Scheila e aluna (Foto: Reprodução/Instagram)

“A melhor parte de ser bailarina É estar no palco, levar cultura a todas as pessoas, proporcionar momentos de emoção e alegria”

Scheila do Valle, bailarina

De acordo com Scheila, a dança esteve presente em todos os momentos de sua vida, desde a infância até hoje. “Acredito que, sem o ballet, eu não teria vida, pois tudo o que faço e penso me leva a algo ligado à dança. Criei meus filhos sempre ligados a esta cultura. Hoje, meus netos também acompanham este ritmo, e tudo que conquistei foi por meio da dança“, explica.

Uma vez que há diversas possibilidades na dança, Scheila não se realiza apenas nos palcos, já que sua função de professora também a conquistou. “O que eu gosto é ensinar aquilo que eu mais amo, isto é, a dança, passando todo o meu conhecimento de uma vida dedicada a esta arte“, revela.

Com a experiência de alguém que está há décadas na profissão, Scheila presenciou e fez parte de muitas histórias e muitos sonhos. Para ela, é muito emocionante reconhecida como uma referência do ballet clássico em Bauru. “Atuar na formação de bailarinos que, hoje, dançam em companhias no exterior e de outros que, com seus conhecimentos adquiridos por nosso método de ensino, conseguiram abrir suas próprias escolas e vivem da dança… me sinto lisonjeada e feliz por poder ter proporcionado essa possibilidade na vida de cada aluno”, narra Scheila.

“O que eu gosto é ensinar aquilo que eu mais amo, isto é, a dança, passando todo o meu conhecimento de uma vida dedicada a esta arte”

Scheila do Valle, bailarina, professora e coreógrafa

Na escola, há diversas possibilidades para quem se interessa por essa arte: ballet clássico no método royal e livre, além de jazz, street dance, dança contemporânea e dança do ventre. “Temos professores altamente capacitados que conseguem extrair o potencial de cada aluno, exigindo disciplina, dedicação e respeito à dança”, pontua Scheila.

O papel da arte na vida cotidiana

Para a bailarina, professora e coreógrafa Scheila do Valle, a dança é capaz de proporcionar o desenvolvimento de diversas habilidades para os indivíduos, desde corporais até sociais. “Há o trabalho físico e mental, pois o ballet é capaz de manter o corpo e a mente em constante movimento enquanto o trabalho físico é executado. Tudo isso traz um bem-estar enorme na vida das pessoas”.

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