Como um procedimento fisioterápico pode mudar a qualidade de vida e reabilitar a saúde feminina. A tecnologia trouxe a oportunidade de termos acesso a muitas informações e de modo rápido. Apesar disso, há ainda muita desinformação quando o assunto é saúde comprometendo a qualidade de vida. Talvez, pela complexidade do universo feminino e a construção de tabus ao longo do tempo, acabam inibindo as pessoas na busca de ajuda.
Muita gente não sabe deste caminho terapêutico
Motivados pela oportunidade da comemoração do Dia Internacional da Mulher, buscamos uma matéria que esteja exclusivamente voltado à elas. Procuramos a Letícia Santana, fisioterapeuta em Lins, para falar sobre Fisioterapia Pélvica, um importante aliado à saúde feminina.
Afinal, o que é?
De acordo com a Dra. Letícia, especialista no assunto, a Fisioterapia pélvica é a área que atua nas disfunções ligadas à musculatura do assoalho pélvico. Através dos diversos recursos terapêuticos ela trata e previne disfunções como:
. incontinência urinária e fecal
. prolapsos de órgãos pélvicos
. disfunções sexuais
. constipação crônica
. bexiga neurogênica
. além de atuar nos desconfortos da gestação, parto, pós-parto e muito mais.
Qualidade de vida
Dentre suas muitas oportunidades, a Fisioterapia Pélvica pode ajudar em uma importante disfunção sexual feminina conhecida como “transtorno da dor gênito-pélvica/penetração (DGPP), e você pode saber mais CLICANDO AQUI.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) compreende que a sexualidade é parte integrante e fundamental da vida dos indivíduos, de forma que ela contribui com a identidade pessoal e para o equilíbrio físico e psicológico. Contudo, muitas vezes, isso é ignorado. O DGPP afeta diretamente a autoestima e a qualidade de vida dessas mulheres. Portanto, é importante que essas sejam informadas que existe tratamento e, na maioria das vezes, deve ser multidisciplinar envolvendo médico, psicólogo e fisioterapeuta. Por isso, é importante que os profissionais de saúde estejam atentos e saibam diagnosticar e encaminhá-las quando necessário, afirma a doutora.
E você pode ficar bem!
A fisioterapia do assoalho pélvico pode beneficiar mulheres que convivem com este problema. O tratamento aplica treinamento do músculo do assoalho pélvico, às vezes com Biofeedback (método que mede essas respostas do corpo em determinadas situações. Ou seja, tem como objetivo escanear essas reações automáticas), para ensinar a mulher a relaxar conscientemente os músculos da pelve. Estes exercícios ensinam a contrair os músculos e, em seguida, relaxá-los, dando assim o caminho para uma qualidade de vida no que tange a isso.
Onde procurar ajuda
A Dra. Letícia é uma das pioneiras na cidade e você pode entrar em contato nos seguintes canais:
WhatsApp: (14) 998871339
Instagram: @fisiolesantana
Instituto Carla Galbes
R. Dr. Osvaldo de Menezes, 400 – Vila Mafalda, Lins
Muitas mulheres sofrem sem saber existir um caminho para reabilitação e você pode ter um papel importante na qualidade de vida das pessoas que você conhece.
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