Exalando arte, Santa Cruz do Rio Pardo já conquistou diversos festivais regionais, nacionais e internacionais na dança. O balé municipal tem ganhado espetáculos importantíssimos com as obras coreográficas de Robson. Quem é esse professor e dançarino que muda a história e vidas da nossa cidade para melhor? Você vai conferir tudo em detalhes, leia até o final!
12° Becos Evolution
O Festival Internacional Becos Evolution é voltado para as danças urbanas e outras modalidades. Logo de cara, em sua primeira participação, aliás uma das mais recentes, o Balé Municipal de Santa Cruz do Rio Pardo trouxe vitória para casa. Mais uma vez foi com uma coreografia de Robson William. A criação chama Bahia de Todos os Santos e sua inspiração veio no lago do Tororó, localizado em Salvador. Essa mesma coreografia já ganhou outros festivais, como: 28° Passo de arte grand prix, Soul Dance festival internacional de dança e Festival Yalodê Lattari.
Coreógrafo
Robson William Souza tem 33 anos de idade, dançarino formado que inspira por sua determinação fazendo história na dança. A cada espetáculo, a arte vem ganhando mais espaço proporcionando alegria e levando cultura para seus telespectadores. E quando se trata de dançar, transformação, paixão e muito, mas muito amor, são sinônimos para o professor.
Robson. Fotos: arquivo pessoal.
Foi com sete anos de idade que Robson mudou para Santa Cruz. Amante da dança, começou em um projeto desenvolvido no CEIJ Prof. Wilson Gonçalves, pelo Professor Benjamin Alves. E de lá para cá, passou por vários grupos e academias de dança da cidade, recebendo também convites regionais. Já fez e ministrou aulas de ballet clássico, jazz dance, dança popular, dança contemporânea e hip hop.
“Como bailarino participei de festivais nacionais e internacionais, tais como festival de dança de Joinville e Passo de arte. Atualmente, sou professor e coreógrafo do balé municipal de Santa Cruz do Rio Pardo e desde 2017 sou coreógrafo cênico para os grupos de corais do Centro Cultural Special Dog”, diz Robson Souza.
Como professor e coreógrafo do balé municipal já conquistou vários prêmios e tem feito um trabalho incrível, transformando vidas pela arte. Oferecendo oportunidades para novos artistas, desenvolvendo talentos, trocas de energias e experiências sensacionais. O amor por mexer-se e criar movimentos é tamanho que o professor revela:
“Sempre gostei de arte e da cultura e vi que por meio da dança é possível despertar algo nas pessoas. Assim, decidi mudar a vida de inúmeras pessoas ensinando o que mais amo: dançar. Eu me sinto realizado, é gratificante poder contribuir para que crianças, jovens, adultos e idosos conheçam a magnitude dessa arte”
Fotos: arquivo pessoal. 
Desafios
Infelizmente, ainda ocorre muitos estigmas no meio artístico e desvalorização. Mas aos poucos a história tem mudado. Com muita garra e determinação os artistas se esforçam para levar mais cultura e promover emoções para as pessoas, seja qual for a arte ou seu modo de expressão.
No início da carreira, Robson conta que passou por inúmeros preconceitos, pessoas que duvidaram do seu sonho e obstáculos que até pareciam insuperáveis. Mas com apoio da sua família, principalmente sua mãe, ele enfrentou todos e não desistiu, segue firme buscando o aperfeiçoamento para levar o melhor da dança ao público e para seus alunos.
“Acho que há falta de valorização na nossa área, muitos ainda veem a arte e a cultura como algo não essencial. Mas eu vejo a dança como meio de vida. Arte é vida! Através dela podemos transformar e emocionar as pessoas. A cada festival novas únicas experiências acontecem”, assume William.
Amor
Dançar é uma de suas maiores virtudes, para o coreógrafo é quase inexplicável a gratidão de comover pessoas, despertar e levar a dança para elas. E a esperança é que a cada dia a arte seja mais valorizada para que no futuro todos tenham acesso e a reconheça como instrumento de expressão, de manifestar emoções, sentimentos e técnicas.
“A dança vai além de só mexer o corpo, é se encontrar e se conectar com sentimentos. Tenho a sensação de dever cumprido toda vez que meus alunos e meu trabalho são reconhecidos”, finaliza Robson William.
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Assista a apresentação do balé em um festival:
Espetacular! A dança promove mais alegria a esses santa-cruzenses! Já pensou em fazer parte do balé? Comente aí.
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