O vício é algo muito difícil de controlar, ainda mais quando se torna um problema que afeta pessoas em seu convívio social. Pois é! O projeto Programa de Intervenção e Tratamento para População Tabagista da Unoeste vem ajudando pessoas desde 2016 a conter esse vício. A ação é baseada em diretrizes do Ministério da Saúde.

A responsável pelo projeto, Ana Paula Freire, conta que já foram atendidos em torno de 180 pacientes com 60% de taxa de sucesso.

“O projeto funciona com atividades práticas semanais com atuação interdisciplinar dos cursos de odontologia, nutrição, fonoaudiologia, medicina e estética e cosmética”, ressalta Ana Paula.

Ainda de acordo com ela, o projeto tem se tornado cada vez mais importante na vida de pessoas que pretendem largar o vício.

“A maioria dos relatos que a gente recebeu, são de pessoas que achavam que seria impossível para de fumar, mas com os acompanhamentos do projeto, se surpreenderam com a força e o suporte que encontram para largar o vício”, afirma a responsável pelo projeto.

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O vício do tabaco é uma grande preocupação quando se trata de problemas relacionados à saúde. De acordo com dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), em 2018, 9,3% dos brasileiros afirmaram ter o hábito de fumar.

Com a grande quantidade de pessoas fumantes no país, o número de projetos que ajudam no tratamento contra o tabaco vêm aumentando. Mas também há pessoas que decidiram largar o vício por conta própria. É o caso do William Domingos Rodrigues, que fumou por 20 anos.

Ele comenta que a decisão veio depois de ter sofrido um acidente que quase perder a vida.

“Eu precisei tomar vários remédios por conta do acidente, foi aí que percebi que, como já tinha certos apegos a vícios, poderia ter um por remédios, e como os remédios faziam eu querer o cigarro, toda vez que tinha vontade de fumar, eu escovava os dentes”, comenta William.

De acordo com William, a primeira vez que fez o uso do tabaco foi aos 12 anos e a partir daí, o vício foi aumentando.

“Hoje eu não sinto mais vontade e, claro, mudei todo o ciclo alimentar e também lugares que frequentava”, ressalta.

Assim como a iniciativa de William em largar o vício por conta própria, o projeto que integra a Unoeste também tem trazido muitos benefícios à saúde da sociedade, principalmente quando a ação é solidária.

Qualquer pessoa pode participar do projeto, porém neste semestre, as inscrições já foram encerradas. No próximo semestre estarão abertas a inscrições para atendimentos.

Para mais informação, basta ligar no número (18) 3229-1086 – Clínica de Fisioterapia da Unoeste.


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