Imagine que você está caminhando pelo centro da cidade e decide tirar um tempo para descansar no Parque do Paradão, parece um momento simples de relaxamento, não é?

Assim que você entra no parque percebe crianças brincando no playground em frente ao jovem Pau-Brasil, caminha sob as sombras dos adormecidos Ypês-Rosas até parar perto dos pescadores, às margens do rio que nos empresta seu nome. E nestas margens você encontrará a mais linda amizade entre um pescador e uma garça.

Foto: Gabriel Thiago para a Solutudo

Nina, a Garça

Atendendo pelo nome de Nina, a esperta garça extremamente branca conquistou a confiança e os peixes, dos que se aventuram na prática da pescaria, tanto esportiva quanto de caça.

Afinal, às margens do rio são permitidas as duas práticas, devido ao seu fluxo grande de peixes e deles sendo os principais pequenos lambaris. E é neste ponto oportuno onde a majestosa garça encontra seus petiscos, muitas vezes entregues em seu bico. E ali divide com o macho que a acompanha, o Nino.

Vídeo: Gabriel Thiago para a Solutudo

Ambos possuem penas brancas e com várias camadas, o que impede que a sujeira fique presa, mantendo sempre o aspecto de limpas. O que facilita a identificação das duas enquanto voam baixo no parque.

Seu Paulo, o pescador

Porém, o mais querido amigo de Nina é o senhor Paulo de Oliveira. Que se você arriscar uma boa conversa perceberá que a admiração pela ave é muito presente em sua fala.

Quando o procurei, ouvi rapidamente sua história com a ave e sua breve e respeitosa amizade. E, claro, a alegria de poder compartilhar aquele momento, sua história e sua amizade comigo.

Uma década

Paulo de Oliveira, ou como o chamei de Seo Paulo Pescador, realiza sua pesca sempre que possível no mesmo ponto dentro do parque há quase 20 anos. Morador nativo da cidade encontrou ali sua paz e tranquilidade em momentos de entretenimento na pesca.

E ali ainda fez uma amizade e tanto: A Nina.

Foto: Gabriel Thiago para a Solutudo

Há muitos anos Nina e Nino, as garças que sobrevoam o parque, se aproximam do pescador em busca de alguns lambaris. Sem sequer invadir a sacola onde ele os guarda, elas logo comem. Seu Paulo ainda consegue algo majestoso de alimentá-la direto no bico, entregando com carinho o que ele pescou para o próprio consumo.

Vídeo: Gabriel Thiago para a Solutudo

Nino não estava durante nossa breve conversa, porém Seu Paulo me contou que o mesmo que faz com Nina repete com o parceiro dela e sente que os animais o tratam com admiração, como um amigo. E ainda, segundo o mesmo, muitos outros pescadores do parque criaram suas amizades com as duas aves que são calmas.

Foto: Gabriel Thiago para a Solutudo

É impressionante que quanto mais perto olhamos para o Parque do Paradão, mais histórias incríveis encontramos escondidas ali!


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