A nome que batiza uma das mais importantes ruas da cidade foi uma pessoa marcante na vida de muitos lençoenses no início da história municipal!

Coronel Joaquim Anselmo Martins

O Coronel Joaquim Anselmo Martins nasceu aqui me Lençóis mesmo, no dia 21 de Abril de 1876, filho do Senhor José Antônio Martins e Dona Maria José de Jesus Martins, alguns dos primeiros moradores da cidade.

Seu parentesco se estendia a diversas pessoas que hoje emprestam seus nomes para ruas e avenidas por toda a cidade. Desde seu nascimento residiu no bairro da Fartura, ou como é chamada, Farturão; onde foi dono de uma das maiores fazendas de café da região.

Ali na colônia Farturinha, na época um dos braços do que se tornaram a atual Lençóis, se casou e viu nascer seus diversos filhos. E desses filhos vieram seus netos, dos quais alguns guardam seus poucos registros.

Eu e meu avô Coronel Joaquim Anselmo Martins, um pouco antes dele falecer, no final de 1960. Meu vô é e sempre será amado muito por seus netos!” – Vera Martins

Vera Martins (neta) e o Coronel Joaquim – Acervo da Família.

Homem Político

Em 1925, ingressou na política, chefiando até mesmo um partido por longo tempo.

E com suas influencias e ajuda comunitária logo se tornou um chefe político no município.

Ocupou a cadeira de vereador na câmara municipal em 1926, foi chefe do executivo lençoense e hoje tem seu nome perpetuado, numa das principais ruas da cidade.

Um dos poucos registros do Coronel.

Santuário em Lençóis

O Coronel Joaquim Anselmo Martins fez doação, da atual imagem N. S. da Piedade, à Matriz. Tem seu nome perpetuado, numa das principais ruas da cidade.

A imagem da padroeira que está atualmente no Santuário chegou há quase 70 anos, em março de 1953.

Foi doada pela família do querido Coronel Joaquim Anselmo Martins, especialmente para a Matriz Nova. A imagem que foi esculpida em tamanho real, totalmente em madeira na fábrica de imagens de Giacomo Vincula Mussner, de Ortisei, em Bolzano na Itália.

Há alguns registros que consideram que a família do Coronel também esteve envolvida na doação das áreas para a igreja em 1958. 

Após sua chegada A imagem foi transportada em procissão até á igreja, saindo do bairro Fartura, onde o coronel residia. Contamos mais sobre o santuário nessa matéria aqui, clique e acompanhe!

Fotogafia da chegada da imagem para o santuário, 1953, Acervo Pessoal de Antonio Ludovico Neto.

O emblemático Coronel faleceu no dia 28 de fevereiro de 1961 deixando para trás diversos filhos e netos e um legado de histórias!


E você conhecia a história do Coronel? Conta aqui pra gente de quem você gostaria de saber mais!

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2 COMENTÁRIOS

  1. (…)”se casou e viu nascer seus diversos filhos”
    (…)”deixando para trás diversos filhos e netos”
    Essa expressão “deixando para trás diversos filhos” me parece ambígua. Ninguém sabe ao certo quantos filhos? Teve ele filhos “ilegítimos”? Ficou meio estranho!

  2. Ele teve 16 filhos, destes, oito morreram ainda crianças exceto uma filha Francisca que era moça de vinte e poucos anos. Dos oito que ficaram vivos o último morreu esse ano dia 28/06/21 que era meu pai: Antonio Renato Martins.

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