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Alexandre era filho de pais italianos. Seu pai, Mauro Chitto trabalhou na guerra de 1894, foi condecorado pela sua atuação como telegrafista. Pós-guerra, desembarcou em Lençóis Paulista e fixou-se no bairro da rocinha.
Aqui conheceu Santina, também imigrante, casaram-se em 1898. Tiveram 8 filhos! Entre eles, Alexandre Chitto que nasceu em 7 de fevereiro de 1901.

Alexandre foi uma criança sensível e observadora, sempre teve o hábito de desenhar e escrever sobre tudo que lhe cercava.Estudou no Colégio Masculino, que ficava na rua 15 de novembro, na época, foi aluno de Esperança de Oliveira, personalidade que, hoje, dá nome a um dos principais colégios da cidade.

A família chegou a se mudar para a Itália por um curto período de dois anos, mas retornaram à Lençóis Paulista afinal, seu estilo de vida já não se encaixava nos moldes europeus.

Alexandre passou a trabalhar no comércio mas, a maior parte de seu tempo, era dedicada à leitura e produção de seus textos. Seu tempo no trabalho era valioso! Era ali, em contato com o público, que Alexandre detinha a maior parte de seu conhecimento acerca da história da cidade, assunto que muito lhe interessava.

No decorrer dos anos que seguiram, Alexandre muniu-se de anotações valiosíssimas sobre diversos causos, lendas, diálogos e tudo mais que pudesse remeter às gerações anteriores que, assim como ele e sua família, partilharam daquele mesmo chão em época tão distinta.

Naturalmente tornou-se um historiador. Em busca de capacitação, se ausentou da cidade por alguns anos. Diplomou-se perito, contador, sociologia política e jornalista. Retornou a Lençóis Paulista em 1934, quando tornou-se sócio de um comércio, a famosa Casa Paccola.

A rotina de comerciante não o afastou do jornalismo, Alexandre manteve-se ativo, publicando artigos em alguns periódicos e contribuindo para a publicação de outros. Aos 37 anos fundou “O ECO“, jornal que foi o único da região por muitos anos, e segue sendo um dos mais antigos ainda em atividade no país.

Foi condecorado diversas vezes pelo povo lençoense, pela imensa dedicação ao município como um todo. Alexandre vivia para que as pessoas se orgulhassem de sua cidade, fez acontecer o acesso a cultura. Destacou-se, inclusive, como comerciante, recebendo inúmeros prêmios da categoria.

Algumas publicações de Alexandre voltadas a contar a história de Lençóis Paulista:

As contribuições de Alexandre Chitto foram muito além! Ele queria deixar algo que desse suporte à educação em Lençóis Paulista de forma a fortalecer o vínculo de pertencimento dos moradores com chão que pisam para sempre. Passou a idealizar a criação do primeiro museu na cidade.

O museu municipal foi inaugurado em 23 de abril de 1988 mas, foi em 1996 que mudou-se para o prédio atual, localização que seu fundador sempre almejou. Em 2004, o museu foi reinaugurado com o nome de “Museu Histórico e Cultural Alexandre Chitto“.

Alexandre Chitto faleceu no dia 11 de setembro de 1994 deixando inumeráveis contribuições à cultura de Lençóis Paulista e região. Toda sua dedicação e amor por essa terra são imensuráveis e impossíveis de descrever. Mas está acessível a todos que vivem ou que, um dia, venham a conhecer Lençóis Paulista. Há um pouco de Alexandre por toda a cidade! ♥


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