Todos os dias, nos deparamos com histórias incríveis de mulheres, que do seu jeito, estão lutando por uma cidade melhor, seja inspirando outras pessoas ou estando à frente de causas sociais, confira algumas dessas histórias:

Tamara: com apenas 23 anos, garota está construindo a própria casa em Botucatu

A jovem Tamara Rocha, 23 anos, deu início em 2020 a um sonho: construir sua própria casa. Tamara, morava há 3 anos em São Paulo, onde cursava Rádio e TV, mas precisou largar a vida louca na capital em março do ano passado, quando a pandemia assolou o país e ela perdeu seu emprego. De volta a Botucatu provisoriamente, ela foi acolhida pela mãe que trabalha como cabeleireira e pelo padrasto que é carteiro na cidade. Percebendo que aqui era seu lugar e que não queria mais voltar para São Paulo, Tamara decidiu fazer da “Terra dos Bons Ares” o seu lar novamente. Por conta do custo financeiro, ela arregaçou as mangas e começou a construir sua casa do zero, com as próprias mãos e com ajuda da família, em um terreno no Jardim Itamarati, as obras começaram em junho de 2020.

“Precisei aprender muitas coisas sozinha, assisti vídeos no Youtube e meu padrasto me ensinou muita coisa também.”

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Vanessa: Ela passou a infância na Casa das Meninas, hoje ela ajuda quem mais precisa em Botucatu

A diarista Vanessa Marques, teve uma criação disciplinada na Casa das Meninas de Botucatu, onde passou boa parte de sua infância e adolescência. Período em que acompanhava as freiras que atendem na instituição na divisão de alimentos e no auxílio aos mais necessitados. Essa experiência, ela garante que nunca esqueceu e passou a aplicar depois que deixou a entidade assistencial, no seu dia-a-dia.

“Boa parte do que chegava na Casa das Meninas era fruto de doação e isso me chamou muito a atenção na época. Percebi que era possível receber e dar aos mais necessitados mesmo a gente tendo pouco.”

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Flora: botucatuense realiza o primeiro mochilão sozinha aos 64 anos

A realização de um sonho não tem idade para acontecer. A aposentada Flora Contin também aposta nisso. Após ter dedicado anos a família e ao trabalho, Flora decidiu que era o momento de ir atrás dos dos seus sonhos, ela resolveu fazer seu primeiro mochilão aos 64 anos para o Peru e visitou a cidade Inca: Machu Picchu na região de Cusco.

Flora, que nunca havia viajado sozinha, convidou amigas e familiares para acompanhá-la na viagem. Mas ninguém pôde viajar com ela.

“Mesmo sem companhia, decidi que essa era a minha hora e fui sozinha.”

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Carolina: estudante de Botucatu se oferece para fazer currículo gratuitamente para mães solo

A estudante de Biologia da Unesp de Botucatu, Carolina de Castro, de 21 anos, está dando uma aula de empatia. A jovem que trabalha com pequenos trabalhos de design e formatação de currículos, abriu seu próprio negócio durante a pandemia. Mas percebendo que o momento era delicado na economia, principalmente para mães solo, que não tem ajuda para sustentar os filhos, Carol vem oferecendo seu serviço gratuitamente para essas mulheres.

“Fiquei imaginando como poderia ajudar, e decidi fazer o que podia: como sei fazer currículos, posso usar isso para ajudar essas mulheres, então, comecei a oferecer currículos para mães solo e/ou que estejam em situação de vulnerabilidade social.”

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Janaína: a treinadora de Botucatu que desbrava o futebol amador

O ambiente é muitas vezes violento e ofensivo. Palavrões, entradas duras… quem ama o Futebol sabe que a Várzea nem sempre é amistosa. E é neste cenário que uma personagem desperta a atenção nos campos amadores de Botucatu. Janaína Mariano é a treinadora do Real Democratas, um dos times mais tradicionais na cidade. Em um ambiente onde a grande maioria engajada na comissão técnica é masculina, Janaína se destaca pela sua determinação. Acima de tudo, o respeito que ela conquistou no esporte se deu a partir de sua ética e seu foco.

“Eu exijo respeito e comprometimento. Eu sou insuportável com eles. Pois quero sempre 101% de cada um deles. Acredito que pelo meu trabalho e pelo meu conhecimento, automaticamente eu tenho o respeito deles”.

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Cintia: a Guarda Civil que protege mais de 200 mulheres em Botucatu

A GCM Cintia Ribeiro, 40 anos, é da primeira turma da Guarda Civil Municipal de Botucatu e esta servindo o município há 14 anos. Mesmo atuando em um ambiente predominantemente masculino, ela consegue quebrar velhas barreiras culturais e faz valer sua escolha profissional.

A Cintia não é uma GCM comum. Ela coordena a patrulha Maria da Penha em Botucatu. Essa ronda atua no monitoramento e no acompanhamento de mulheres vítimas de violência doméstica que possuem as medidas protetivas. Em Botucatu, mais de 200 mulheres estão diretamente sob os cuidados de Cintia.

“Acolher. Não julgar. Estabelecer um elo de confiança, e proteger. Esse é o meu trabalho.”

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Dona Norma: há mais de 20 anos, a anfitriã do Jardim Paraíso

Logo que chegamos ao Jardim Paraíso, no começo da avenida Raphael Laurindo, nos deparamos com a saudação de “Bem Vindo”. Essa placa circular está no canteiro central da avenida e foi colocada lá graças ao esforço de dona Norma Cleoffe Stumpo da Silva, 80 anos. Ela lembra que começou o trabalho de manutenção e jardinagem no canteiro central da avenida e na praça em frente à sua casa, no cruzamento da avenida com a Rua José Nordi, há mais de 20 anos. Ela justifica que se deparou com um ambiente bastante sujo e maltratado e passou a fazer todo o trabalho de jardinagem praticamente sozinha. A iniciativa de dona Norma faz a diferença em sua comunidade. Poucos bairros contam com uma recepção tão calorosa. 

“No começo o pessoal passava de carro e zombava. Falavam que eu estava trabalhando e graça, atualmente agradecem e elogiam.”

Pamela: a faxineira que virou empresária

Pamela fazia faxina 5 vezes por semana, para ajudar no sustento do marido e dos dois filhos. A vontade de empreender sempre esteve presente. Há pouco mais de dois anos, começou a fazer trufas e pão de mel paralelamente as faxinas, o feito deu super certo, mas ela não quis parar por aí.

“Senti que deveria me arriscar mais, fiz um bolo de 1Kg com os ingredientes que tinha em casa, publiquei uma foto no Facebook. Horas depois o bolo tinha sido vendido e já havia várias encomendas para o final de semana. Foi uma surpresa, eu não esperava, tive que me virar pois o orçamento era curto, eu trabalhava sem estoque de matéria prima.”

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