Nascida em Botucatu, mas com descendência libanesa, teve sua influência de vida com os costumes e danças árabes. Cresceu em uma casa sempre cheia de gente e muita alegria, consegue trazer na memória todos os detalhes daquela época.
Hoje, onde fica localizado seu espaço de aula, foi construída no estilo das casas do Líbano, projetado com todo cuidado pelo seu “baba”.
Ao visitar seu espaço, retiramos os sapatos para que não fossem levadas impurezas ao ambiente, realmente há muita energia positiva ali.
Faz questão de sair sempre com sua maquiagem no rosto, pulseiras, anéis e brincos sempre muito reluzentes e coloridos.
Uma energia vital que realmente nos motiva. Em todo momento se auto elogia e faz piadas, especializada em espantar a tristeza. Ao ser questionada se ela nunca se cansa, explica a diferença entre o cansaço físico e o cansaço mental. Quando sente seu corpo cansado, apenas descansa, mas para não deixar a mente pesada sempre está inovando, fazendo suas atividades como artesanato.
Uma mulher multitarefas, de radialista a professora de ginástica, foi na Dança do Ventre que tem sua marca registrada.
Nos conta que seu sonho era ser professora de Educação Física, em uma época muito difícil ter acesso ao curso. Casou e se mudou para São Paulo, novamente em Botucatu aos 34 anos, começou a concretizar seu sonho. Formou-se e iniciou suas aulas de ginástica e deu continuidade nas suas atividades quando retornou para Botucatu.
Uma mulher determinada
Ao se aposentar, colocou como meta que seria a primeira mulher a dar aulas de Dança do Ventre em Botucatu. Em 1994 foi cumprida sua promessa.
No início enfrentou vários preconceitos pelo costume da época, mesmo assim persistiu e sempre fazia questão de apresentar e explicar a origem, função e benefícios da Dança do Ventre, com intuito de quebrar esse paradigma.
Fazia um ritual na cachoeira com suas alunas, uma espécie de passagem de graduação. Suas alunas faziam uma apresentação a ela e recebiam um véu com a cor de acordo da sua nova fase, tornando mágica a ocasião.
Com apresentações, jantares árabes, encontros e mais de 500 alunas que passaram por suas mãos, atualmente ela trabalha com mulheres da terceira idade com o intuito de transmitir saúde às suas alunas.
Hoje mantém admiração e amizade das suas ex-alunas. Conta que uma das maiores satisfações da sua vida de professora é ver que suas “meninas” conseguiram seguir em frente, buscando seus sonhos e deixar o seu legado no coração de cada uma.
A tradicional leitura da borra do café.
Salma é uma das poucas pessoas em Botucatu que faz a interpretação da leitura da borra do café. Nos explica que para a leitura é necessário ser café árabe, o pó é colocado dentro da xícara e não pode ser coado, ficando ao fundo da xícara. A pessoa toma o café e a mancha que fica ao fundo da xícara é feita a leitura e sua interpretação trazendo uma análise da personalidade da pessoa que saborear o café.
Faz da culinária árabe um passatempo, mas aproveita a ganhar um “dinheirinho”. Com a milenar culinária árabe, prepara receitas saborosas que passaram de geração a geração, feitas com carinho para proporcionar uma verdadeira viagem pelos sabores das Mil e Uma Noites.
Recebe encomendas com um cardápio mais que saboroso. Quibes, arroz sírio, esfiha de vários sabores e quibe quaresmal são seus principais pratos, mas diz que ainda tem uma vasta variedade de pratos!
Sahtein!!!!!!
Salma deixa uma mensagem linda para todos e todas!
Para fazer as encomendas de suas deliciosas comidas árabes:
BARAK – delícias árabes
14 – 99198-3918
Av. General Telles, 1446, Centro
BARAK – arabian food
14 – 99156-0158
Para saber mais, acesse:
https://www.solutudo.com.br/empresas/sp/botucatu/doces/barak-delicias-arabes-2117158
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