Os palhaços são os profissionais do humor, que fazem de um sorriso a sua profissão, que alegram corações e transformam vidas.  

Há também aqueles que tiram dessa prática um passatempo recreativo, utilizando o personagem para espalhar felicidades.

Assim como aconteceu com a enfermeira, Rafaela Lima Martins Santana e o professor de história, Fábio Santana Luiz, que se conheceram no Hospital Santa Casa da Misericórdia de Presidente Prudente, quando ele fazia trabalho voluntário e também participava do Operação Alegria, vestindo-se de palhaço.

“Eu já trabalhava como enfermeira, e acabamos nos encontrando nos corredores do hospital entre uma brincadeira e outra”, lembra Rafaela.

Rafaela e Fábio em ensaio fotográfico durante a gestação de sua filha Alice. (Foto: Jack e Luciano Cappi)

A partir daí, o amor só floresceu. Após se casarem, partiram para um trabalho psicossocial com crianças no interior do Rio de Janeiro, e usaram a ferramenta do palhaço para colocá-lo em prática. Para acompanhar Fábio nesse projeto, Rafaela também ingressou no ramo e tornou-se palhaça.

“Permanecemos em Quissamã (RJ) durante um ano e meio trabalhando em escolas e orfanatos, fazendo apresentações que fizessem as pessoas a pensarem sobre a vida, preconceito, bullying, amizade e boas ações. Enfim, assuntos que ajudassem as pessoas a serem melhores”, ressalta.

Com a finalização do projeto, deixaram no Rio uma equipe formada para que exercessem um trabalho semelhante ao do Operação Alegria, aqui de Presidente Prudente.

Atualmente, além de suas profissões de formação, ambos também trabalham com contação de histórias, de forma lúdica, e sempre caracterizados com a fantasia dos palhaços “Binho e Tica”.

“As histórias deixam para o público a missão de repensar como estão traçando o seu caminho. O que posso estar fazendo que fere o sentimento do outro. Falamos sobre amar ao próximo, a valorizar a família e respeitar diferenças. Assim aos poucos vamos plantando uma sementinha do bem por onde vamos passando, sempre com muita palhaçada, é claro.”, diz.

Mais humor

Outro caso semelhante é o do Celso Roberto da Silva, que também participou da primeira formação do Operação Alegria, e deu vida ao personagem “Berinjela”, e há 19 anos exerce a técnica de espalhar humor por onde quer que vá.

“Tenho formação teatral desde da minha adolescência, sempre gostei da arte de interpretação, mas o que me chamava a atenção era a comicidade e o lado cômico dos personagens; sendo eles palhaços, atores de novelas, filmes ou teatro.”, relata.

Com o passar dos anos, a arte circense foi ganhando seu espaço e se destacando. Celso viu disso uma oportunidade de crescer, e a partir daí, começou a desenvolver oficinas e workshops, voltados a pessoas que desejam aprender a desenvolver a técnica de se tornar palhaço.

A oficina “Descobrindo Seu Palhaço”, segundo ele, ensina tudo que não se deve fazer.

“Começamos com um quebra gelo, depois trabalhamos o espaço de atuação do personagem e, por fim, a desenvoltura e quebra de timidez da pessoa”, finaliza.

As aulas acontecem em locais como escolas, empresas e hospitais, que contratam o serviço no qual será oferecido ao público posteriormente. Servindo assim de inspiração a Celso, que consegue propagar a arte de ser palhaço, “levando a graça, com graça”.

Serviços

Para a contratação da oficina “Descobrindo Seu Palhaço”, acesse:
Facebook: Celso Palhaço Roberto
Instagram: @celsoimpp
Telefone: (18) 99710-3889


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