Se você, assim como eu, já tá com saudades de dar uma volta na ‘Cidade’, então vai curtir esse roteiro que preparamos: que tal dar um rolê pra conhecer um pouco mais de lugares cheios de história sem sair aí, da sua casa? Então bora? ??

1. Pinacoteca

Esse lugar aqui é bem legal e talvez sua história não seja tão conhecida por parte dos jundiaienses. Estamos falando do prédio construído em 1896, no início da Rua Barão, e que abriga atualmente a Pinacoteca Municipal Diógenes Duarte Paes. Você sabia que até 1979 era lá que ficava o Siqueira de Moraes, a primeira escola pública de Jundiaí? ?

Fotografia em preto e branco de 1946 da fachada do prédio da atual Pinacoteca.
Foto de 1946 do Grupo Escolar Coronel Siqueira de Moraes. (Foto: Sebo Jundiaí/Reprodução)

A partir de 2008, passou a funcionar no local a Pinacoteca Municipal Diógenes Duarte Paes, que homenageia o renomado pintor e desenhista jundiaiense, autor de obras expostas na cidade e na capital, e que inclusive é o autor da bandeira de Jundiaí! ?

Contamos essa história lá na série #JundiaíRaiz: 3 lugares antigos e bem atuais da cidade. Vale a pena dar uma lida, hein. 😉 <3

Ah, e você pode visitar a pinacoteca entrando neste link aqui, ó. 😉

2. Teatro Polytheama

Nada melhor que visitar um patrimônio mais que reconhecido por qualquer jundiaiense! Sempre recheado de eventos para todos os públicos, foi Inaugurado em 1911 com o nome de ‘Cine Theatro Polytheama’, e por diversos anos foi considerado o maior teatro do estado de São Paulo – superando até mesmo o Teatro Municipal de São Paulo. ?

Um dos detalhes da arquitetura característica do Teatro Polytheama, de 1911. (Foto: PMJ/Reprodução)

A partir de 1950 caiu em decadência, até ser fechado e entregue ao completo abandono. A partir de 1986 teve início sua restauração, sob a chefia da italiana Lina Bo Bardi – arquiteta responsável por projetos memoráveis como do MASP e do Sesc Pompeia, ambos em São Paulo.

Em 1996 o Polytheama volta a ser frequentado pelos jundiaienses, contando inclusive com uma galera de arte anexa.

Você pode fazer um tour virtual clicando neste link. 🙂

3. Catedral Nossa Senhora do Desterro

A famosa catedral da cidade que fica em nosso maravilhoso centro! Sua construção iniciou-se em 1651. Em 1655, a igreja foi dedicada à Nossa Senhora do Desterro, padroeira de Jundiaí. Após diversas intervenções arquitetônicas e artísticas, atualmente a igreja segue um estilo arquitetônico Neogótico, carregado dentro e fora de um impressionante simbolismo teológico.

Nossa linda Catedral, marco zero da cidade de Jundiaí. (Foto: Reprodução)

Descubra as belezas da Catedral neste link. 🙂

4. Solar do Barão de Jundiaí

Datado de 1862, o local foi residência de Antônio de Queiroz Telles, o Barão de Jundiaí e, olhem só, já recebeu até como visitante Dom Pedro II!

Reinaugurado em 1965 como Museu Histórico e Cultural de Jundiaí o local também conta com um lindo jardim que abriga além de uma diversidade maravilhosa de plantas, resquícios de uma das construções mais antigas ainda existentes na cidade: uma parede feita de taipa de pilão datada do século XIX que, segundo alguns historiadores, pode ser até mais antiga que o próprio Solar do Barão. ?

Parede externa feita de taipa de pilão, técnica à base de argila e cascalho, típica da época colonial. (Foto: Arquivo Pessoal/ Mateus Storti)

Você pode matar a saudade do Solar do Barão entrando nesse link e fazendo um tour virtual nele. Bacana, né? <3

5. Mosteiro de São Bento

O Mosteiro de São Bento de Jundiaí, fundado no dia 2 de Junho de 1667 por Estácio Ferreira e sua esposa Violante Jorge, ainda hoje é um ponto cravado no Centro da cidade que transparece sossego e sobriedade. As Missas ocorrem lá sempre aos sábados e domingos, às 15h.

Um curiosidade surpreendente é o altar, que se encontra na igreja desde 1911 e que foi esculpida por índios ainda no século XVIII, em uma aldeia da capital. Segundo Dom Dionísio Fernandes Calheiros, responsável pelo Mosteiro, “era uma missão indígena muito comum no Brasil colonial e no interior do estado de São Paulo”. Para a confecção dessas peças contava-se com a mão de obra de monges e dos indígenas.

Dom Dionísio em frente ao altar de mais de 200 anos. (Foto: TV Tem Reprodução)

Olha, quando a vida voltar para a sua normalidade, com certeza enxergaremos as mínimas coisas da nossa rotina, e mesmo a nossa própria cidade com outros olhos! Vamos juntos conhecer e valorizar mais a minha, a sua, a nossa Jundiaí? ??


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