3 personalidades estão eternizadas em nossa amada praça do bosque porém, apesar de estar no dia a dia do botucatuense, poucos sabem quem foram essas três pessoas.
Raul Torres
Respeitando as orientações da OMS, Raul Torres está em um dos bancos da praça com seu violão e máscara contra o coronavírus. Botucatuense, nascido em 11 de junho de 1906, Raul foi cantor e compositor de grande expressão na cidade e fora dela, compôs mais de 100 canções, destacando-se na música caipira. Faleceu 13/08/1970.
Amando de Barros
Botucatu já está super familiarizada com o nome por se tratar da principal rua da nossa cidade, Amando de Barros é mais um dos homenageados da praça. Nasceu em Piracicaba em 14 de setembro de 1860. Mudou-se para Botucatu aos 16 anos e, até o fim de sua vida, cuidou desta terra como se fosse sua.
Moço pobre, Amando cursou apenas o primário e nunca mais voltou a dedicar-se aos estudos mas mesmo assim era um homem notável! Trabalhando no comércio foi conquistando seu espaço até tornar-se sócio de empreendimentos onde era apenas o balconista.
Sempre teve uma vida ligada a filantropia e em determinado momento, abandonou o comércio para dedicar-se à política. Foi vereador por diversas vezes e eleito deputado estadual, cargo que só deixou quando adoeceu. Faleceu em 13 de dezembro de 1920.
Um ponto curioso sobre Amando de Barros é que não deixou herdeiros, em seu testamento ele agraciou diversas instituições da nossa cidade com doações generosas, uma delas foi a que conhecemos hoje por “Casa das Meninas” orfanato que na época o deputado tinha imenso apreço.
Estátua de Amando de Barros na praça Emílio Peduti
Emílio Peduti
Muito conhecida como “praça do bosque” ou “praça dos bancos”, mas é Emílio Peduti que, oficialmente, dá nome ao marco zero da nossa cidade. Homenageado com uma estátua sorridente no cento da cidade, o botucatuense nasceu em 27 de maio de 1904, Emílio era contador mas, sua grande paixão estava no ramo do entretenimento e comunicação.
Visionário e sempre atento às tendências vindas do exterior, foi pioneiro nos empreendimentos voltados ao teatro, cinema e criou a rádio Municipalista em 1962, ativa até os dias atuais.
Foi também vereador e prefeito de Botucatu por dois mandatos. Responsável por conquistas significativas à nossa cidade, trouxe pra cá a tão sonhada faculdade de medicina em 1963. Faleceu em 04 de março de 1963, com apenas 59 anos.
Estátua de Emílio Peduti na praça que leva seu nome em Botucatu
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