Nesta segunda-feira, 15, uma trágica notícia abalou a tarde de começo de semana de todos: Notre-Dame, uma das catedrais mais antigas do mundo, sofreu com um incêndio repentino em sua parte superior.

As chamas que destruíram parcialmente o local ainda nem haviam sido extintas, quando o presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou a reconstrução da igreja centenária e convocou uma arrecadação em massa.

Segundo a agência de notícias alemã, Deutsche Welle, as primeiras doações milionárias já foram anunciadas pela manhã desta terça-feira (16). Grupo LVMH, do bilionário francês Bernard Arnault, e a rival holding francesa Kering, de Henri Pinault, já anunciaram uma doação somada de 300 milhões de euros (R$ 1,3 bilhão) para reconstrução do local.

Outras doações também já foram confirmadas, como a da Unesco, agência cultural das Nações Unidas.

“O pior foi evitado, mesmo se a batalha não está completamente ganha.”, relatou Macron, após o trabalho de 500 bombeiros para salvar o monumento de 1345. As primeiras notícias é de que a estrutura global da catedral e obras foram preservadas.

Catedral

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, publicou em seu Twitter uma imagem com vários artefatos que foram salvos, incluindo 16 estátuas que haviam sido retiradas da Catedral, na semana passada. (Créditos: SatyaPrem/Pixabay)

A construção da Catedral de Notre-Dame na Ilha de la Cité, uma pequena ilha rodeado pelo rio Sena, teve duração de 182 anos – de 1163 à 1345. A catedral é o monumento mais visitado de Paris e da Europa, à frente de outras construções, como o Museu do Louvre e a Torre Eiffel – em 2018 foram mais de 13 milhões de visitas.

Das relíquias mais importantes de Notre-dame estão os fragmentos da coroa de espinhos com a qual Jesus Cristo teria sido coroado e a túnica de São Luís, entre outras. Segundo o reitor da catedral, monsenhor Patrick Chauvet, ambos os artefatos haviam sido retirados na semana passada durante uma reforma na catedral e estão resguardados.

Outras mobilizações


Entre tropas do exército e bombeiros, grupo de 20 brasileiros se deslocou ao país para levar remédios e insumos às vítimas. (Créditos: Mike Hutchings/Reuters/Agência Brasil)

Assim como Paris lamenta o acontecimento de Notre-Dame, o mundo também lida com algumas outras tragédias. Sejam elas por causas naturais, seja por situações factuais a mobilização social sempre se torna uma das alternativas palpáveis para assistência.

Foi o caso de Malawi e Moçambique: a população dos países viveu um mês de tormento com a passagem do Ciclone Idai, no sudeste africano. No início de março, as enchentes e destruições da região deslocaram profissionais de diversos continentes para salvamentos e resgate dos afetados.

Como espaço de ponte para contribuição, listamos aqui alguns outros acontecimentos atuais que estão recebendo doações e apoio, em busca de recuperação. Dê uma olhada e veja como contribuir:

Museu Nacional do Rio de Janeiro, setembro-2018, no Brasil – posso ajudar!

Refugiados de Goutha, fevereiro, na Síria – como ajudar?

Ciclone Idai, março, em Moçambique, Zimbábue e Malauí – quero ajudar!

Chuvas Rio de Janeiro, abril, no Brasil – ainda dá para ajudar?

Fontes: Agência Brasil; DW Brasil; Nações Unidas;

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