Conhecer um dos lugares mais inóspitos do planeta terra está no roteiro de viagem de raras pessoas. E uma delas é de Marília. Saiba mais!

Uma longa viagem

O capitão-tenente Luís Felipe Garla Gomes aguarda em um navio ancorado no porto do Rio de Janeiro a quarentena antes da partida para a Antártica. O oficial é um dos militares que subiu a bordo do navio em 4 de novembro e que permanecerá ancorado pelos próximos 14 dias antes de zarpar para o continente gelado. A 40ª Operação Antártica da Marinha do Brasil levará além de militares, também civis que irão realizar uma série de pesquisa. O período de quarententa antes do embarque se faz necessário pois a Marinha do Brasil cumpre um rígido protocolo sanitário antes das missões para a Antártica.

O capitão-tenente Luís Felipe Gomes ao lado do pai, o coronel da reserva da Polícia Militar, Sugar Ray

Marinha do Brasil

Neste 6 de novembro foi celebrado o Dia da Marinha do Brasil e o capitão-tenente Luís Felipe Garla Gomes é uma das poucas pessoas de Marília a servir na Marinha do Brasil. Filho do oficial da reserva da Polícia Militar Sugar Ray e de Sandra Helena Garla Gomes, o capitão-tenente está entre os marinheiros de Marília com as maiores patentes. Acima dele, há um oficial da reserva da Marinha do Brasil que concluiu seu tempo nas Forças Armadas como capitão-de-corveta – patente do núcleo de oficiais superiores, um grau acima da patente de capitão-tenente, do núcleo de oficiais intermediários.

O continente gelado

Antártica – nome derivado de anti-ártico – é o continente mais austral do planeta, a região mais fria da Terra. Está congelada há mais de três milhões de anos e tem um papel essencial nos sistemas naturais globais. É o principal regulador térmico do Planeta, controla as circulações atmosféricas e oceânicas, influenciando o clima e as condições de vida na Terra. Além disso, é detentora das maiores reservas de gelo (90%) e água doce (70%) do planeta, além de possuir recursos minerais e energéticos incalculáveis.

2020 é o ano mais quente na Península Antártica das últimas 3 décadas -  Revista Galileu | Meio Ambiente
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