A matéria conta um pouco do que levou três grandes músicos rio-pretenses a se mudarem para o exterior, confira suas histórias!

Fonte arquivo pessoal Fred Pala

Fred, é nascido em São José do Rio Preto, músico desde sempre e tem afinidade, principalmente, com instrumentos de cordas. Ele se revelou cedo e sonhava ir para a capital Europeia do blues, estilo originário dos Estados Unidos na 2ª Guerra Mundial e na Guerra Fria.

Já tocou em grandes eventos em capitais como Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, bem como em bares londrinos famosos como The Troubadour, The Spice of Life, The Cavern, Blues Kitchen, Ain’t nothing Bar.

Fonte arquivo pessoal Fred Pala

“A vida, aqui, é cheia de desafios igualmente no Brasil. O progresso vem com o tempo de esforço colocado, pequenas vitórias acontecem diariamente”, confessa Fred, que atendeu a um chamado interior para se mudar para a Inglaterra.

Fred mora na terra dos grandes e mais famosos contos infantis com sua esposa, que sempre o incentivou e apoiou, e pensam em voltar para o Brasil, já que cada vez mais vem ganhando terreno entre músicos famosos.

“Estamos para lançar nosso segundo álbum em Londres, com o “The Fred Pala Band” e com o “Centro da Terra Power Trio”. Estamos anunciando a venda do nosso 3ª álbum em cd, vinil e dvd com documentário”, fala o músico.

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Carlos Augusto Domingues Siqueira, ou o batera dos Ortodoxos, como é conhecido. Se mudou para Rio Preto na juventude, aos 16 anos e desde os 12 anos já havia se revelado baterista.

Fonte arquivo pessoal Steve Route

Em São José do Rio Preto, tocou com a banda Nevasca, rash Metal, blues com Edu Selito, rock com Irmãos Leocádio e os Ortodoxos. Também trabalhou na Toyota e depois de esperar cinco anos para ter o visto aprovado, resolveu se arriscar na América com a esposa Karina que, conforme sua descrição, é a companheira, parceira e amiga.

Fonte arquivo pessoal Steve Route

Ao chegarem nos EUA, em uma região fria que só permite calor por seis meses ao ano, trabalhou como pintor residencial, ajudante de obras, limpador de gelo e só depois de dois anos montou o Car Wash, a que se dedica o tempo que for necessário atendendo americanos e estrangeiros em suas máquinas incríveis.

Foto: arquivo pessoal
Foto: arquivo pessoal

E a América rendeu frutos para a vida toda: o filho Dylan de um ano e três meses.

Depois do nascimento de Dylan, Steve desenvolveu alguns trabalhos, mas não deu continuidade porque não havia como se dedicar inteiramente à música, já que queria se dedicar ao filho e à sua empresa. “O jeitinho brasileiro lá não cola, não”, revela Steve.

Lá, é uma terra onde se “ganha o ouro e deixa o couro”. Steve considera o idioma uma dificuldade e o prêmio é poder esquiar na neve desfrutando das praias próximas à sua cidade.


Fernando Martins ou Fish

Canta, toca guitarra e é um correspondente diário do que é trabalhar no exterior de forma muito divertida. Amante da boa música, Fish frequentou as escolas Pio X e Coopec em Rio Preto. A Fish resolveu dar um “up” em sua carreira e tocar na terra dos Beatles.

Fonte arquivo pessoal Fernando Fish

E sua maior emoção foi justamente subir ao palco antes ocupado por John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, banda esta que é considerada a banda mais influente de todos os tempos.

Fonte Visit Liverpool

Atualmente, “correndo atrás de sobrevivência”, Fish já desempenhou dezenas de funções na capital londrina e quem puder acompanhá-lo na página do Facebook irá conhecer a rotina de um estrangeiro que teve um objetivo e está vencendo desafios.

Fonte arquivo pessoal Fernando Fish
Fonte Mempix.com.br

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