A encantadora e emocionante história do bombeiro prudentino apaixonado pela profissão

Quem é que nunca ajudou uma pessoa em situação de risco ou sabe que diante de um cenário assim se prestaria a socorrer o próximo?

Sem dúvidas as profissões que salvam vidas e auxiliam pessoas são reconhecidas por sua beleza em doar-se pelo outro. Uma delas é o Bombeiro Militar, presente em todo o território nacional, são tidos como verdadeiros heróis.

Hoje, vamos conhecer a apaixonante história de Marcos Aurélio Orbolato, mais conhecido como Orbolato, de 53 anos. Vinte e um anos de sua vida foram dedicados à carreira de bombeiro no 14º Grupamento de Bombeiros (GB), e ao todo quase 30 anos na área da saúde, auxiliando no socorro e atendimento dos que precisam. O brilho no olhar ao ouvir a sirene tocar expressam a saudade e o amor à profissão.

“É um sentimento de falta, perda, saudade. Sinto muita falta, faz muita falta na minha vida. Queria voltar”, relata o bombeiro.

Em 2014, o militar se aposentou devido ao tempo de serviço, mas seguiu servindo ao próximo em outros locais de trabalho onde poderia auxiliar, ajudar, orientar e socorrer quando necessário. O amor pela profissão e a prontidão em ajudar quem quer que seja é refletido no brilho do olhar de Marcos quando ele está em ação.

O amor por salvar vidas e ajudar os que precisam parecem ter nascido com Marcos, porém ele não pensava em ser bombeiro até a necessidade e a oportunidade surgir. Com uma infância sem regalias, mas cheia de valores e princípios, formaram um marido e pai zeloso, sempre preocupado com o bem estar da família.

“Eu trabalhava em uma empresa que eu ganhava pouco e tinha que ajudar meus pais. Aí surgiu a inscrição para ser bombeiros do estado de São Paulo. Então, já estava estudando e prestei o concurso público”, lembra Orbolato.

Um resgate marcante

Dentre inúmeros atendimentos já vividos, o da bebê Isabela, de apenas seis dias de vida, marcou a carreira e a vida do bombeiro. Após amamentar Isabela, a mãe a colocou no berço para dormir sem perceber que a bebê havia “gorfado”, o que logo em seguida a fez engasgar. A mãe ligou para o resgate e não conseguia realizar os primeiros socorros a filha por conta do nervosismo.

Quando a equipe de resgate chegou, a qual Orbolato fazia parte, a pequena Isabela já estava desacordada. Durante o trajeto até o hospital houve tentativas sem sucesso de reanimar a bebê. O desespero era enorme. Mas ao chegarem na entrada da Santa Casa de Presidente Prudente, a bebê Isabela com um longo suspiro voltou a vida. O alívio e a felicidade tomaram conta do coração de Marcos que também tinha em casa um bebê, o seu primeiro filho, lhe esperando.

“Não é qualquer serviço. Tem que dar sua vida para o próximo que você nem conhece, rico ou pobre, negro ou branco, andarilho ou mendigo”, explica o socorrista.

A prontidão e prazer em ajudar os que estão ao seu redor é uma marca registrada de Marcos, um homem de um coração raro, sempre brincalhão e positivo, ainda segue trabalhando no resgate e atendimento dos que precisam. Atualmente, trabalha em uma empresa terceirizada que presta os primeiros socorros nas rodovias da região de Presidente Prudente.  

“Eu amo o que eu faço, salvar vidas”, pontua Marcos.

Como é prazeroso conhecer histórias assim, não é? O coração fica quentinho!

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