E mais uma vez a cidade de Presidente Prudente foi palco de novas conquistas. Nesta ocasião o professor Itamar Xavier de Camargo, comandou o projeto “Lixo Que Fala”, coletando com a ajuda de toda população prudentina, cerca de um milhão de tampinhas plásticas, utilizadas para montar o maior mosaico do planeta feito com esse material.

O projeto demorou mais de um ano para alcançar a quantidade de tampas plásticas necessárias e serviu de inspiração para a ideia do “Mega Mosaico” que quebrou um recorde mundial, entrando para o Guinness Book.

“Produzíamos obras de artes a partir de material inservível que as crianças levavam para a escola através das campanhas. Então, eles começaram a criar mosaicos com tampas de garrafas pets, e depois disso, resolvemos fazer um grande para competir e entrar no livro dos recordes.”

Voluntários finalizam a montagem do maior mosaico com tampinhas plásticas do mundo. (Foto: Arquivo pessoal)

Cerca de 100 voluntários levaram cinco dias para desenhar o rosto do funcionário João de Alcântara, que trabalha na Cooperativa de Trabalhadores de Produtos Recicláveis de Presidente Prudente (Cooperlix), no Ginásio Municipal de Esportes Watal Ishibash.

“Quebrar um recorde mundial foi um momento especial, principalmente para o senhor João, que foi homenageado através do desenho e ficou muito emocionado”, diz Itamar.

João de Alcântara se comove ao lado do mosaico em que foi homenageado. (Foto: Reprodução / Facebook Itamar)

As mais de um milhão de tampinhas foram doadas ao Hospital Regional do Câncer de Presidente Prudente, que serão vendidas para a reciclagem, além disso, o dinheiro será revertido em cadeira de rodas.

“Vale acrescentar que a coleta de tampinhas para o Hospital do Câncer é permanente, as pessoas que quiserem podem continuar juntando e então doá-las”, comenta.

Além do Mega Mosaico, Itamar já havia planejado em 2018 a maior imagem com lixo eletrônico do país, onde estampava o rosto de um aluno da rede municipal de ensino de Presidente Prudente, e foi reconhecida pelo RankBrasil como um recorde nacional.

“Geralmente quando faço algum trabalho sempre discuto questões ambientais. A intenção é conscientizar a população a respeito do descarte correto desse tipo de material e a possibilidade de ajudar em ações sociais como no caso das cadeiras de rodas”, finaliza Itamar.


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