Hoje, 15 de janeiro, é o dia de homenagear mundialmente todos aqueles que transformam em música uma história vivida ou inventada, adicionando melodia. Parabéns a todos os compositores, em especial aos conterrâneos de Presidente Prudente, que compartilharam com a Solutudo, um pouquinho de suas experiências musicais.

Rock

O professor universitário Rogério José da Silva, teve um incentivo pessoal de seu avô, que lhe presenteou com um cavaquinho ao completar seis anos; era o início de sua paixão pela música.

Graduado em Letras pela Unesp de Assis-SP, ele admite ser um amante da poesia, que foi sua maior motivação para as suas composições musicais.

Rogério descobriu a paixão pela música logo na infância.
(Foto: Renato Pandur)

“Fazer letra, para mim, é dizer as coisas do cotidiano, do dia a dia, que estão na vida de todos, das quais nem sempre damos atenção. O olhar do compositor é muito parecido com o olhar do poeta: precisa enxergar algo diferente, quase imperceptível, mas que sempre esteve ali, diante de todos”, comenta.

Atualmente, Rogério é integrante da Banda Média7, composta por professores e universitários de Presidente Prudente. Neste ano, a pretensão do grupo é lançar um EP (gravação em disco) com ao menos oito músicas autorais.

Além das composições que ainda estão por vir, o músico ressalta o carinho que possui pela percursora de suas canções, que retratou um momento delicado de sua vida.

“Minha primeira letra e já gravada é a ‘Algures na Cidade’, que fala de minhas percepções numa cidade nova (eu acabava de me mudar para Prudente), do sentir-se solitário, mas não se deixar abater: pelo contrário, vivenciar e valorizar essas experiências particulares, como ouvir atentamente uma música, alegrar-se com um violão e conhecer gente nova”, relata.

Sertanejo

Mudando da água para o vinho, o cantor e compositor João Markos Corrêa, é um grande fã da música sertaneja, gênero que lhe influenciou a seguir a carreira musical.

Aos 13 anos, aprendeu a tocar guitarra, foi quando ingressou na Banda Sol Nascente, em que seu pai também fazia parte.

João Markos tem grande admiração pela música sertaneja.
(Foto: Eduardo Rizzio)

“A música entrou na minha vida desde a infância, pois meu pai, irmãos e tios já tocavam em algumas bandas, acabei crescendo nesse meio. Costumo dizer que a música já vem de berço”, destaca.

Seus maiores ídolos e que trazem inspirações para algumas de suas composições, é a dupla Zezé Di Camargo e Luciano. Para ele, é como uma referência, além de se identificar com a garra que ambos tiveram para conquistar seu nome na música brasileira.

Quando o assunto é suas canções, João Markos afirma sem hesitar que a música “100 anos” é a mais linda que já compôs, e foi destinada a um antigo amor.

“É uma música romântica onde gravei apenas com piano e a voz, eu fiz ela de presente para uma pessoa especial. A letra conta a história de um casal apaixonado, que se amavam e foram feitos um para o outro”, completa.

MPB

A estudante de direito, Ingrid Rocha de Oliveira Ribas, se considera o oposto de muitos cantores, pois ela nunca teve ninguém próximo que fosse músico.

Normalmente, suas composições falam sobre reações perante a existência, muitas vezes, incentivada pela atitude e voz da cantora Cássia Eller.

Cássia Eller é influência na música de Ingrid.
(Foto: Arquivo Pessoal)

“Desde quando soube que eu era capaz de compor, até hoje, a temática sempre varia. Acredito que a composição é reflexo direto dos meus sentimentos e percepções sobre o mundo, sou muito curiosa, escrevo sobre o que me afeta, sobre o que observo em mim e nas pessoas, seja acontecimentos bons, neutros ou até ruins”, relata.

Ingrid costuma pensar que a arte é um importante instrumento para lidar com algumas questões difíceis, e foi assim que compôs a música “Pardalzinho”, dedicada a seus irmãos mais novos.

“Creio que essa seja a letra mais especial. Sou a irmã mais velha, moro em outra cidade, estava reflexiva sobre como os pequenos estão crescendo rápido, aí somando isso com a distância, e saudade, foi a fórmula ideal para a composição”, finaliza.

São tantas histórias que fica difícil não se inspirar nessa arte chamada de música!


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