A escola E.E Dr. Domingos de Magalhães é uma escola pública de Jaú e uma das mais antigas. Sua qualidade de ensino já foi comparada com as das escolas particulares da cidade, além de ficar pertinho da Santa Casa. Mas você sabia que ela já teve o seu estrelato?

Foto: Facebook E. E. Domingos de Magalhães

O FILME

Em 2017, o diretor e cineasta jauense, Ricardo Rodrigues, reuniu alunos, ex-alunos e professores para o projeto. A proposta era criar um roteiro contando fatos históricos de Jaú e, assim, nasceu o filme “Diário de Ofélia”.

Com 55 minutos de duração, o filme priorizou momentos históricos da época de ouro do café em Jaú e mesclou com cenas de aventura. A produção cinematográfica começou a ser rodada em 2014 e finalizada em 2017 com lançamento no Cinema Municipal de Jaú.

Bastidores da gravação. Foto: Arquivo Pessoal Ricardo Rodrigues

O DIRETOR

O diretor e cineasta coordena a produtora de cinema Bela Balela desde 2019. Com vários projetos na carreira, ele se destacou com o curta em stop-motion chamado “O Catador de Cachorro Morto”. Ricardo também realiza oficinas com crianças, adolescentes e adultos. Nos dias 17 e 18 de maio, ele realizou um evento com 80 crianças que participaram do projeto “Stop Motion na Infância – Zinho, o filhote” nas escolas Cmei Profª Maria Elena de Lima Polônio, no Distrito de Potunduva e Cmei Yara Ribeiro de Amorim Brandão, no Jardim São José.

Foto: Prefeitura Municipal de Jahu.

ASSISTA AO FILME “DIÁRIO DE OFÉLIA”

Você pode encontrar e assistir o filme na integra pelo Youtube. Confira:

SINOPSE

O filme conta a história de Ofélia, uma negra que se tornou escrava e, após se envolver com um médico recém-chegado a Jaú, engravidou e foi mandada embora pelos patrões e desapareceu.

Após passagem de tempo, já nos dias atuais, um professor de história da escola Domingos de Magalhães pede a seus alunos do Ensino Médio que façam um trabalho sobre árvore genealógica.

Murano, protagonista do filme, foi escolhido para expor sua pesquisa. Afrodescendente, deveria mostrar como seus ancestrais, que eram escravos, foram importantes na construção da cidade. Outro aluno, Henry, de grupo rival, também foi escolhido para falar sobre seu trabalho. De sobrenome renomado, ele poderia contar sobre o desenvolvimento trazido por políticos ricos da época. Murano e Henry perceberam que existia uma lacuna em suas histórias e durante a pesquisa descobriram que fatos haviam sido apagados de propósito. Na busca pela verdade, segredos foram revelados por meio de um diário, o “Diário de Ofélia”.


Que incrível! Lindo ver um filme retratando as histórias da nossa amada cidade. Se curtiu, deixa um comentário falando o que achou do filme.


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