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O livro Inteligência Emocional, de Daniel Goleman, relata uma história japonesa de um guerreiro samurai que desafiou um mestre a explicar os conceitos de céu e inferno. O monge respondeu: “Não passas de um bruto e não vou desperdiçar o meu tempo!”

Atacado na própria honra, o samurai teve um acesso de fúria e sacando a espada da bainha, berrou:

— Eu poderia te matar por tua impertinência!

— Isso – respondeu calmamente o monge – é o inferno.

Espantado por reconhecer por verdadeiro o que o mestre dizia acerca da cólera que o dominara, o samurai acalmou-se, embainhou a espada e fez uma mesura, agradecendo ao monge a revelação. — E isso – disse o monge – é o céu.

Esta história ilustra a diferença entre alguém ser possuído por um sentimento e tomar consciência que está sendo arrebatado por ele. E aqui vou falar sobre a importância do autoconhecimento, que considero um dos pilares para o desenvolvimento pessoal e sobre o autoconhecimento emocional.

(Foto: Reprodução)

Conhece-te a ti mesmo

O autoconhecimento é reconhecer quais são nossos pontos fortes, pontos a desenvolver e identificar nossos limites. Buscar o autoconhecimento não é tarefa simples, porém, é importante para conseguirmos nos enxergar, nos aceitar e aprender. Quando nos conhecemos ficamos mais felizes e satisfeitos.

No dia a dia, lidamos com diversas situações e emoções que serão mais fáceis de lidar se geridas com o autoconhecimento emocional, que é a forma de identificar suas emoções e reações diante delas, fortalecendo sua autoestima e autodesenvolvimento. Dessa forma, potencializamos nossas habilidades de ter consciência de si mesmo e nos capacitamos a lidar com as adversidades do dia-a-dia.

(Foto: Reprodução)

Como praticar o autoconhecimento?

O primeiro passo é perguntar às pessoas de seu convívio e confiança como elas o percebem, o que elas acham da maneira como você lida com sua rotina ou situações novas, por exemplo. Faça as mesmas perguntas para você mesmo, começando a observar como você responde à crítica e momentos de grande ansiedade:

  • O que te deixa feliz?
  • Quais valores são importantes para sua vida e como você os usa?
  • Com base em quais princípios você toma decisões?

E é claro: a melhor maneira de buscar o autoconhecimento é no processo de psicoterapia. Quando não nos conhecemos, muitas vezes pagamos um alto preço em nossos relacionamentos, sejam profissionais ou pessoais.

Espero que este artigo faça você refletir e sentir-se motivado para o autoconhecimento! Até a próxima.


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