Mostrar que a educação não depende da sala de aula. Adequar a educação aos novos tempos, despertando o interesse para a realidade que rodeia os alunos, fora das salas.

Essa é a proposta da professora de história da arte do Liceu Anglo de Botucatu, Eliana Curvelo. Ela trabalha para formar cidadãos que conheçam a importância de sua identidade cultural, redescobrindo o local onde nasceram e a cidade onde vivem.

“Falamos muito da diversidade, mas não respeitamos lugares, pessoas e culturas diferentes. Minhas aulas abordam muitas disciplinas, provoca o pensamento. Portanto, Sair da caixa comum das respostas prontas”, defende a educadora.

Acompanhamos uma visita ao museu

A reportagem acompanhou uma visita da educadora com seus alunos do primeiro ano do ensino médio ao Museu Histórico, no Espaço Cultural.

Vimos de perto a emoção da aluna que experimentou digitar em uma máquina de escrever pela primeira vez. Também conferimos o espanto da turma ao conhecer métodos de tortura usados no regime militar brasileiro.

“Já tinha visto uma máquina de escrever, porém nunca tinha digitado em uma. Achei o máximo. Essas experiências só aumentam o nosso respeito pela cidade”, comenta a aluna Samara Calixto de Oliveira, 14 anos (Foto).

Educação que não depende da sala de aula expande horizontes

José Gabriel Santana, 16 anos, acredita que aprender realmente não depende da sala de aula, portanto, assim é mais fácil aprender. “Nem parece que estamos estudando. É uma maneira divertida de aprender e, desse modo, descobrir a cultura e detalhes arquitetônicos de Botucatu”.

No passeio realizado em fevereiro a turma passou pelo Centro Histórico, cemitério Portal das Cruzes, Pinacoteca, dentre outros pontos da cidade.

A próxima excursão da turma já está sendo programada pela educadora. Para isso ela conta com a ajuda da mantenedora e coordenadora do colégio Nádia Lucia Paganini Burini e as coordenadoras do ensino médio e fundamental Maria Aparecida Camargo Pardini e Regiane de Cassia Mores, respectivamente. “A intenção é fazer o aluno chegar à sua verdade, assim sendo não os tornaremos ‘papagaios’”, finaliza Curvelo.

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