O paisagista Anízio Celestino é um paratleta que conquistou 16 medalhas em 2018. O nadador ficou paraplegico após acidente automobilístico ocorrido em 2003, e descobriu o esporte após o acidente.
Atualmente o nadador paralímpico coleciona medalhas e prêmios em campeonatos significativos. Os mais significativos por exemplo são nos Jogos Regionais, Jogos Abertos, campeonatos paulistas e no circuito loterias caixa.
Nas competições ele disputa as modalidades Costas, peito, crawl e medley, nas categorias SB3 e S4. “Já nadava, mas era somente por brincadeira e não regularmente. Recebi o convite da Técnica Amanda Campolim da AAB (Associação Atlética Botucatuense), para começar a treinar, foi então que comecei a me dedicar”, diz.

Não esperava conquistar tantos prêmios quando iniciou os treinos porém, apenas no ano passado, trouxe para casa 16 medalhas: 10 ouros, 5 prata e 1 bronze, em em campeonatos paulistas.
“Ainda há um caminho longo a percorrer. Espero melhorar meus tempos, conseguir classificação para campeonatos. Pretendo transformar o esporte em minha profissão para me dedicar integralmente”, comenta.
Sem lamentar limitações, ele incentiva outras pessoas com necessidades especiais a não ficar em casa se lamentando. “Isso está na cabeça de cada um. O que faz a diferença é decidir continuar e ser feliz ou se entregar. Gosto muito da frase: ‘Se for para desistir, então desista de ser fraco!’”, aconselha.
Um incentivo para começar
Para quem quer se iniciar no esporte paraolímpico ele aconselha e aponta o caminho. “Hoje temos a equipe de iniciação na AAB, que está sendo treinada pela técnica Amanda Campolim no Ginásio Municipal de Esportes, através da Adefib. Interessados podem entrar em contato para ver a possibilidade de iniciar o treinamento”, recomenda.
Porém o sucesso de Anízio no esporte não depende apenas dele, ele integra uma equipe e como equipe os custos de treino e viagens são altos e para continuar a treinar e incentivar novos esportistas ele pede apoio. “Nossa esquipe precisa de apoiadores para disputarmos os campeonatos. Além disso sempre precisamos de materiais para treinamento, uniformes, etc”, explica.