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Podemos iniciar esse texto com duas perguntas? O que é um safarista? E o que siginifica Kirongozi? Conheça o grande caçador Jorge Alves de Lima Filho. O safari dele fica bem pertinho. E afirma ter um pedaço da África com ele.

O que é um safarista?

Safarista no Brasil é, acima de tudo, um aventureiro amante da natureza que busca sempre um contato maior com o meio em que vive através de viagens; observando; fotografando; compartilhando com a sua família e amigos os bons momentos que o contato com o meio ambiente pode oferecer.

Após desbravar África, 'vovô caçador' sofre com vida na selva de pedra -  20/08/2013 - UOL Notícias

E o que é Kirongozi?

Kirongozi, como Jorge Alves de Lima era conhecido em sua época como caçador, significa “o mestre caçador” na língua Kiswahili, falada na África Oriental. 

Esse título foi solidificado no documentário de 1957 “Kirongozi, Mestre Caçador“, que contou com Jorge.

Kirongozi – o mestre caçador na África

Jorge Alves de Lima Filho, aos 94 anos, possivelmente o maior caçador brasileiro na África, onde viveu durante 21 anos (de 1948 a 1969).

A Fazenda Kirongozi em Álvaro de Carvalho (SP) conta com tigres e leões adultos que pesam mais de 100 kg e são tratados como animais de estimação. A propriedade se transformou em um “pedaço da África e da Ásia”, em pleno interior de São Paulo.

Em 1960, Jorge fundou a Kirongozi Angola Safaris Limitada, a sua empresa de safari em Angola. Além disso, Jorge foi sócio de duas outras empresas de safáris: Tanganyika e Mozambique Safariland.

Ao todo, são cinco tigres e de três leões.

“Já tive tigres e leões dentro de casa, bem criados, já com 100 kg passeando aqui. Não tinha problema nenhum, mas claro que os animais, assim como os seres humanos, são imprevisíveis. Qualquer hora você pode ter uma surpresa”, conta o criador, que já viveu no habitat natural dessas feras.

O dono da fazenda chegou a África em 1948, quando tinha 22 anos. Por dez anos caçou por conta própria e, principalmente, elefantes.

No entanto, na década de 1950, foram impostas novas regras e mudanças políticas sobre a caça por causa do marfim, Jorge começou a mudar de ramo. Iniciou a partir disso o comando de uma empresa responsável por realizar safaris.

A volta do Grande Caçador

Nas paredes da fazenda do interior paulista estão recordações da época, como os marfins de elefantes e um tigre empalhado. Além disso, diversas fotografias em caçadas pela África e índia.

“Esses animais que tenho, me fazem recordar as reminiscências antigas da África. Meu pai vendo aquelas revistas, que vinham dos Estados Unidos por navio naquela época, sobre aventuras, explorações e caçadas na África e na Índia. Me fascinaram essas aventuras. Comecei minha vida caçando elefantes e vendendo o marfim”.

Mas, essa época de matança ficou no passado. Atualmente, Jorge divide seu tempo entre a casa em São Paulo e a fazenda em Álvaro de Carvalho.

Até o veículo usado por Jorge durante os safaris foi trazido para o Brasil e está preservado. Para abrigar todos os animais foram construídos sete recintos na propriedade. Dois deles ao lado da sede da fazenda e do quarto de Jorge. E a escolha não foi por acaso.

“É embaixo da janela do meu quarto e à noite os leões urram. Até estremece um pouco as janelas porque o volume é uma coisa. É a melhor música do mundo. Nem Beethoven, nem Roberto Carlos e nem Frank Sinatra”.

Informações importantes

A fazenda tem autorização do Ibama para manter os animais e segue todas as exigências de segurança.

O local não é aberto para visitação do público.


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