Se você mora em Tatuí com certeza já ouviu falar sobre o antigo Casarão dos Guedes, e talvez, até conheça algumas histórias sobre ele. Agora, se você não é de Tatuí, ou não conhece o local, eis a sua chance de conhecer.
A história do Casarão
O casarão pertencia a Família Guedes. Amigos de Dom Pedro II, Martinho e Manoel Guedes eram donos da fábrica de tecelagem São Martinho. A fábrica fica em frente ao Casarão, e foi fundada em 1881, tornando Tatuí a maior produtora têxtil do país, chamada na época de “Ouro Branco”.
Martinho Guedes Pinto de Mello foi um português que saiu de Portugal em meio a crise e veio para o Brasil. Ele se instalou no interior de São Paulo, aqui em Tatuí. Com a grande fortuna da família, eles construíram o casarão. Entretanto, conflitos familiares levaram o “Império da Família Guedes” á ruína. Hoje, ambos os locais estão abandonados.
Fatos curiosos
Há quem diga que há um túnel desse casarão que vai até o meio da fábrica, para que os donos da fábrica não precisassem sair na rua para ir ao trabalho. Se é verdade? Ninguém sabe. Mas em uma cidade como Tatuí, basta uma oportunidade em uma roda de conversa para que as histórias sejam contadas.
Lendas Urbanas Tatuianas
Chegamos aonde eu sei que você quer ler. Pega a pipoca e vamos lá.
Dizem que os antigos donos mantinham escravos no porão e que, se você passasse por lá à noite, ouviria o som de correntes se arrastando. Outra lenda contada é que, nesse casarão aconteceram alguns assassinatos, e que ainda há restos mortais (ossos) no porão da casa. Alguns vizinhos do casarão também relatam que nas madrugadas de Tatuí, aparece uma mulher de camisola branca em cima do telhado. Será que é verdade? Eu não quero pagar pra ver (risos).
O casarão por dentro
O canal do YouTube “Lugares da Nossa Região” entrou no casarão e mostrou como é por dentro. Confira!
Assombrado ou não, o Casarão dos Guedes guarda muita história, juntamente com a Fábrica São Martinho. Embora desativados, os dois locais são tidos como patrimônio histórico da cidade. Mesmo com a tinta envelhecida e de certa maneira deteriorada, o Casarão impressiona pela sua estrutura conservada, e pela bela e antiga arquitetura.
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Excelente reportagem. Parabéns
Muito obrigado pelo comentário Elizeu!