Nascido em 07 de fevereiro de 1901 no bairro da Rocinha. Seu pai foi Mauro Chitto, telegrafista italiano condecorado na Primeira Guerra.  Estudou no Colégio Masculino, que ficava na Rua 15 de novembro, chegou a ser aluno do Professor Esperança de Oliveira, personalidade que atualmente empresta seu nome a uma das principais escolas da cidade.

Seu pai, Mauro Chitto
Escola que leva o nome do Professor Esperança de Oliveira

Uma vida de estudos

Aos 13 anos Alexandre mudou-se para a Itália onde se se formou e recebeu o Certificado do Curso de Madureza. Ao retornar ao Brasil instalou-se na cidade de São Paulo. Lá frequentou a Escola do Comércio 12 de Outubro, onde se formou como contador. Em seguida cursou a Escola de Sociologia e Política da Universidade de São Paulo (Atualmente USP) no prédio da Escola Alvares Penteado.

Alexandre Chitto, em foto da sua formatura, na década de 1930.

Do comércio ao jornal

Em 1937 retornou a Lençóis, onde trabalhou na conhecida Casa Paccola e ao mesmo tempo iniciou-se no mundo jornalístico aos 36 anos, fundando o Jornal O Eco em 6 de fevereiro de 1938. O jornal continua em publicação após mais de 80 anos de seu início, sendo um dos jornais mais antigos ainda em produção no país.


Antigo comércio Casa Paccola

Produzindo o folhetim semanalmente se apaixonou por contar e descobrir a história da cidade. Com isso dedicou-se cada vez mais até focar integramente no trabalho jornalístico.

Jornal O Eco, assinado por Alexandre Chitto em 1942.

Alexandre Chitto, assim como nós da Solutudo, vivia para que as pessoas tivessem orgulho de onde moram.

Acervo dos sonhos

Escreveu livros, incentivou a cultura e fermentou a iniciativa de criação de um Museu Histórico Cultural na cidade.

Alexandre Chitto revisando seu jornal editado, O Eco, em 1970.

Sonho esse que se realizou em 23 de abril de 1988 quando o Museu abriu as portas pela primeira vez no Prédio da Antiga Destilaria Central de Lençóis, e 28 de abril de 1996 mudou-se para o prédio atual na esquina da Avenida 25 de Janeiro, esquina com Rua Coronel Joaquim Anselmo Martins. Prédio esse que já carregava história antes de ser museu, sendo inicialmente Paço Municipal e depois Casa da Cultura.

Alexandre Chtto, durante a inauguração de seu sonhado museu, em 1988.

Alexandre Chitto faleceu em 11 de Setembro de 1994, porém seu legado está eternizado no interior do museu que possui um acervo diversificado, composto por objetos pessoais, domésticos, mobiliário, arte visual, religiosa, folclore, instrumentos musicais, objetos indígenas, mineralogia, filatelia, numismática (moedas, medalhas, condecorações), implementos agrícolas, maquinaria, armamentos, tropeirismo, fotografias, mapas, livros, jornais antigos e fauna, entre outros.

Ao todo, são mais de 3.500 peças!

Museu Alexandre Chitto, vista externa.

Para agendar uma visita o número é (14) 3264-1442 ou pelo e-mail [email protected].

E você? Já visitou o Museu Alexandre Chitto? Conta pra gente!

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