José Gregório Ribeiro também conhecido como Josa “O Vaqueiro do sertão”, é considerado uma das figuras mais importantes na história do forró sergipano. Com mais de cinqüenta anos de carreira, Josa foi um dos pioneiros no gênero musical com seu talento na arte de compor, cantar e tocar sua sanfona.

História de vida

josa vaqueiro do sertão
(Foto:F5News/Reprodução)

Nascido na cidade de Simão Dias, Josa teve uma infância humilde, vendendo frutas nas feiras do seu município e atraindo a sua clientela com suas habilidades em amansar animais e trazer alegria com seu carisma contagiante.

“Ele era um montador de cavalo, adorava as lidas do gado, sempre ligado na natureza e com 10 anos já ouvia Luiz Gonzaga. Sempre que ia vender banana na feira livre de Simão Dias ele já ia ouvindo no alto-falante achando o rei”
Conta Joseane, filha de Josa, em entrevista para Infonet.

Ao completar 18 anos, Josa passou a morar no Rio de Janeiro, atuando na carreira militar. Tornou-se sargento e chegou a tocar na banda militar do Rio de Janeiro, porém devido a um acidente ao andar de cavalo, Josa foi obrigado a encerrar seu serviço militar, despertando seu talento musical.

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(Foto:A8Sergipe/Reprodução)

Josa decidiu dedicar-se naquilo em que amava, a  música. Fã incondicional de Luiz Gonzaga, Josa volta a Sergipe e inicia sua carreira como músico. Sempre usando o seu chapéu de couro e o seu acordeon, Josa rodou todo o estado tocando e trazendo alegria com suas composições.

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Foto:ForroAlagoano/Reprodução)

O sucesso foi tão grande que “O vaqueiro do sertão” gravou seu primeiro compacto “Fazendo Zabumba”, que conta com a participação mais do que especial do ídolo Luiz Gonzaga.

Com mais de 300 composições registradas, Josa se tornou um ícone absoluto do forró, fazendo apresentações por todo o Brasil e participando de programas de televisão, entre eles, o famoso Programa do Chacrinha, ao lado da nossa ilustre sergipana Maria Feliciana.

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(Foto:Infonet/Reprodução)

Hoje, Josa está com 89 anos e sofre de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Impossibilitado de falar, e em situação delicada de saúde, ele vive a partir de cuidados dos seus filhos que admiram a sua história e guardam o legado do pai com muito carinho.

O seu reconhecimento é notável entre os Sergipanos. Homenageado por diversas instituições e premiações do âmbito cultural regional, o vaqueiro é considerado patrimônio cultural não só do nosso estado, como também da identidade musical do nosso Brasil, trazendo orgulho para todos nós.

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