Desde criança Renata Pietro se interessava pelo cuidado e o toque humanizado contidos na profissão de enfermeira.

“A vontade de estar próxima dos doentes, ajudando, sempre esteve comigo e isso chamava a atenção da minha mãe”, contou a enfermeira e doutora em Ciências da Saúde, que se formou em Marília.

“Na escola, me identificava demais com biologia e, então, comecei a ler sobre a profissão de enfermeira”, relatou.

Nessas suas leituras iniciais, Renata, que atualmente reside em São Paulo e já até presidiu o Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo, o Coren SP, liderando quase 600 mil profissionais da Enfermagem, descobriu que a aprendizagem e a pesquisa são contínuas nesta carreira.

“Não pensei em escolher outro curso: prestei vestibular para Enfermagem”.

E entrou numa das melhores faculdades que oferecem o curso de Enfermagem: Faculdade de Medicina e Enfermagem de Marília (Famema).

Quando cursava Enfermagem, Renata Pietro teve a oportunidade de ser a primeira da sua turma numa metodologia conhecida como PBL. A PBL prioriza o ensino através de problematização, estratégia que permite o surgimento de profissionais da Enfermagem com senso crítico apurado.

Sabia que a prática era fundamental para a minha formação e, então, sempre fazia estágios voluntários durante as férias”, contou a enfermeira.

Durante os quatro anos de sua graduação, Renata Pietro utilizou suas férias para vivenciar o ambiente de UTI (unidade de terapia intensiva) e no pronto-socorro da clínica médica, onde pode se aperfeiçoar em técnicas.

“A faculdade lhe traz muito conhecimento científico, mas a prática é o dia a dia, o cotidiano. Então, queria sair com uma ‘mão boa’ para puncionar um acesso, passar um cateter e, assim, escolhi curtir minhas férias em estágios voluntários. Confesso esta escolha que fez toda a diferença”.

A vivência universitária e a bagagem acumulada nos anos de prática, depois de formada, lhe proporcionaram confiança para assumir a presidência do Coren do Estado de São Paulo, o grande desafio de sua trajetória.

“Um orçamento gigantesco e mais de 600 mil profissionais no Estado. Crescemos na fiscalização e apoio aos profissionais, trazendo uma visão de construção educacional e não apenas punitiva de órgão fiscalizador”, observou.

 Quanto exercer a profissão em tempo de covid, com uma pandemia que avança pelo segundo ano consecutivo, Renata Pietro pontua o cansaço.

“Por isso é essencial e fundamental que as instituições promovam ações que possam ajudar a cuidar da saúde metal dos colaboradores”, concluiu.


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