Esse conteúdo é um oferecimento Univem EaD empresa madrinha que apoia as boas notícias de Pirajuí.

No dia 28 de agosto de 1938 o mundo era, literalmente, diferente – e Pirajuhy (Pirajuí) também!

Estávamos prestes a se deparar com a Segunda Guerra Mundial, que deixaria reflexos por décadas à frente e mudaria a constituição da ordem mundial.

Pirajuhy, por sua vez, ainda engatinhava com seus 23 anos de vida – até seu nome ainda trazia os radicais mais próximos da língua indígena.

No entanto, mesmo com pouco mais de duas décadas sendo um município, tratava-se de uma cidade em crescimento.

Aos olhos do Brasil, Pirajuhy era uma cidade do futuro. Tanto que, ao final do mês de agosto de 1938, foi tema de uma reportagem especial, de página inteira do extinto jornal Folha da Manhã, do Grupo Folha, com circulação nacional.

Fachada do Banco Noroeste; posteriormente, seria a Caixa Econômica Federal e, depois, foi desativado

A reportagem trouxe um interessante apanhado, que ela chamou de “eloquente”, com enfoques social, cultural, lavoura, comércio, indústria e, é claro, do povo pirajuiense.

O especial sobre Pirajuhy foi amplamente patrocinado, com anúncios de comerciantes e empresários locais, que preencheram as páginas.

Dentre eles, saudosos conterrâneos e suas casas de comércio: Irmãos Neme, Irmãos Negrisoli (com direito ao Bar do Boia), o joalheiro Palmyro Torquato, Valentim Grava, Antonio Sadao Ono com sua “Photographia Japoneza”, entre tantos outros que tentaremos reproduzir neste artigo.

Uma Pirajuhy em constante evolução

Em 1938, ano da reportagem, Pirajuhy tinha 75.000 habitantes! Mas, antes que você se assuste, como muitos já sabem, não significa que a população simplesmente encolheu.

Desse total, apenas 15.000 residiam na área urbana de Pirajuhy – por volta de 59.000 estavam na zona rural.

Posteriormente, cidades vizinhas como Uru, Guarantã, Pongaí, foram emancipadas, o que contribuiu para que a população de Pirajuí ficasse entre os 20.000 e 25.000 habitantes das últimas décadas.

Como era o centro de Pirajuhy

Nessa época, de acordo com dados da gestão do Prefeito Dr. Pedro da Rocha Braga, a cidade contava com 867 prédios, “quase na sua maioria obedecendo aos preceitos da arquitetura moderna”.

O Centro da cidade, aparentemente, trazia um charme singular.

A impressionante estrutura de educação

Os números do segmento de educação no período são impressionantes. Na época, para dar conta de tamanha população urbana e rural, a região de Pirajuhy contava com 56 escolas públicas – sendo 28 mantidas pelo governo do Estado e 24 mantidas pela municipalidade.

A conta ainda mantém um grupo escolar em Guarantã e outro em “Santo Antônio do Uru”. À época, estava em construção a unidade escolar em Pongaí.

Loterias, farmácia (com ph), açougues etc.: um olhar sobre o rico comércio local

A rica economia de Pirajuhy em 1938

Governar a cidade também era uma atividade diferente diante do panorama que Pirajuhy apresentava, principalmente motivado por sua rica agricultura.

No final dos anos 1930, Pirajuhy ostentava 50.000.000 de pés de café! Além de algodão e cereais.

E era o café que moldava, também, outras atividades comerciais da cidade, como as máquinas para beneficiar o produto – como a existente na então estação da Noroeste do Brasil, atualmente, a Rodoviária e, também, uma máquina que seguia até o local onde estava a produção.

Infelizmente, uma série de acontecimentos econômicos e políticos mudariam bastante o anunciado futuro promissor de nossa amada cidade, que era estritamente ligada ao café, não é mesmo?

Conteúdo publicado originalmente no site Homem Benigno.


Gostou desse conteúdo? Deixe seu comentário no campo abaixo! E se você tem uma sugestão e quer ver ela aqui, entre em contato pelo e-mail: [email protected].


Esse conteúdo é um oferecimento Univem EaD empresa madrinha que apoia as boas notícias de Pirajuí.

Avalie este conteúdo

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, deixe o seu comentário
Por favor insira o seu nome aqui