Paulo, nascido em São Manuel, conheceu o mundo trabalhando em uma multinacional Sueca especializada em máquinas de alta tecnologia. Apaixonado por mosaicos e cerâmica, ele decidiu se aposentar e voltar à terra natal, e o hobby virou uma atividade cotidiana.

Foto: Alvaro Jr.

Raku

Paulo faz a produção de peça em forno raku (técnica oriental de cozer as peças a 1.200 graus numa segunda queima). Raku é uma forma de cozedura e pós cozedura de peças cerâmicas que envolve uma posterior “queima” das peças. Os artefatos saem do forno incandescente (cerca de 1200 °C no máximo) e envolvidos em baldes cheios de serradura e automaticamente ardem e queimam.

As peças produzidas são como cumbucas esmaltadas e com cores variadas, Caixa de som, saleiro, canecas, pratos e Bule para café, Paulo Turchiari, diversificou a produção ao incluir também o uso da técnica raku, originária do Japão, onde surgiu no século XVI.

A produção

A produção de uma peça é um processo demorado. Após 12 horas em um forno a gás, a massa de argila adquirida de um fornecedor paulistano vira o que se chama de “biscoito”. É a peça pronta sem acabamento. Depois ela é esmaltada. É um processo que também exige conhecimento para misturar cores. A queima da peça demora de 14 a 18 horas. São de 12 a 15 componentes para dar uma cor diferenciada. “Nas peças utilitárias não uso componente tóxico”, explica.

Esses artefatos também rendem encomendas por parte dos setores de alimentação, principalmente restaurantes e pizzarias da região.


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