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Permanecer por muitos anos anos na mesma profissão é um desafio que poucos conseguem. Em São João da Boa Vista, temos alguns exemplos que enchem a população de orgulho, um deles é Celina Motim. Se você é saojoanense, com certeza deve conhecer a livraria Grafite.

Celina é nascida em Campinas (SP) e chegou na cidade aos 16 anos, onde começou a trabalhar em uma banca de jornal que ficava na praça Praça Coronel Joaquim José.

Após o encerramento das atividades da banca e com o falecimento da mãe, o pai foi promovido para trabalhar em outra cidade, mas Celina e uma das suas irmãs pegaram tanto apego por São João que decidiram ficar e enfrentar as dificuldades sozinhas.

Após um tempo, ela passou a trabalhar em uma distribuidora e nos anos seguintes abriu sua própria livraria, a Grafite.

“Desde novinha sempre gostei muito de ler, mas trabalhar com livros e virar disso minha renda até os dias de hoje, foi uma coisa que simplesmente aconteceu”, contou ela.

Quando inaugurou a livraria Grafite, Celina começou a trabalhar com livros usados ganhados pelos amigos, logo foi conquistando produtos novos, até que lançou uma novidade na cidade. Celina foi a primeira a inaugurar uma biblioteca dentro da livraria, onde os sanjoanenses podiam alugar livros por apenas 35 centavos.

A ideia foi tão bem recebida e viralizou tanto na época, que mesmo depois de 16 anos sem dar continuidade na biblioteca, até hoje ainda vão clientes perguntar pelo aluguel dos livros.

O tempo foi passando e Celina foi ganhando cada vez mais espaço em São João da Boa Vista, até que novamente teve mais uma ideia brilhante. Colocar um trenzinho na parte superior da livraria, ou seja, o trenzinho ficava andando nos trilhos por cima das pessoas que estavam dentro da loja. Isso chamou muita atenção dos moradores e deixou a “Grafite” ainda mais conhecida.

“Sempre que eu chegava para trabalhar tinha fila de gente esperando para ver o trenzinho, era assim o dia todo”, lembrou Celina.

Ela ainda conta toda sorridente sobre a chegada da irmã mais nova na cidade. “A Sueli ainda era adolescente quando veio apenas para passar um natal comigo e com a Célia (irmã mais velha), depois disso ela nunca mais foi embora e hoje já faz mais de 40 anos que está morando com a gente” afirmou.

Sueli, mais conhecida por “Susu” é a sensação da rua onde a livraria está localizada, por conta de um “déficit mental”, mesmo com mais de 50 anos, ela ainda tem um jeito de criança brincalhona que agrada todos ao redor.

“A chegada da Sueli acabou agregando ainda mais popularidade a livraria, pois ela sai brincando com todos e mesmo depois de eu estar aqui há tantos anos primeiro que ela, eu que fiquei conhecida com a irmã dela e não ela como minha irmã”, contou Celina enquanto caia na risada.

Depois de tantas histórias e dificuldades enfrentadas, neste ano, a livraria grafite completou 35 anos de existência, enquanto Celina, completou 49 anos no ramo de livraria, e quando perguntada sobre se ver fazendo outra coisa, ela respondeu: “Nunca. Não me vejo em outra profissão, sou apaixonada pelo que faço e por isso vejo todo dia trabalhar feliz e grata pelas oportunidades que a vida me deu”.

A livraria está localizada na rua Getúlio Vargas, 333, Centro. Gostou da história? Saiba mais sobre Celina em uma live que fizemos com ela pelo link https://www.facebook.com/solutudosaojoaodboavista/videos/356406948721934

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