Hoje, dia 8 de janeiro, é comemorado o Dia do Fotógrafo. A celebração é marcada pela chegada da primeira câmera fotográfica no Brasil, em 1840. A data homenageia os profissionais responsáveis por captar nossos momentos em forma de fotografia, e eternizá-los na história numa fração de instantes.

A fotógrafa Jo Padovan, teve uma reviravolta em sua carreira, que iniciou há seis anos, após abandonar a carreira de tecnóloga em oftalmologia, e exerceu por 20 anos.

“Um belo dia eu cansei e decidi que queria trabalhar com alguma coisa que me deixasse mais feliz, não só lidar com o problema dos outros. Foi quando uma amiga me indicou um curso do fotógrafo Paulo Miguel, em 2013”, comenta.

Inicialmente, sua ideia era focar em fotografias de paisagens, pois na época possuía grande timidez para lidar com as pessoas. Agora, após muito tempo estudando e aperfeiçoando suas técnicas, ela garante ter superado esse obstáculo.

“Fiz curso de teatro para conseguir entender como funciona a fala, e aprender a chegar nas pessoas. Fotografar não é simplesmente dizer ‘fica aí que eu vou fazer uma foto sua’, você deve entender o que a pessoa pensa, para então retratar o lado mais bonito dela”, relata.

Ao contrário das demais profissões, Jo conta que fotógrafas mulheres possuem mais privilégios que os homens em relação a intimidade com o público, especialmente as grávidas, que são o maior foco de seu trabalho atualmente.

“As minhas gestantes têm sensualidade, então acabo tendo uma certa vantagem por ver a nudez de uma forma diferente, principalmente de outra mulher. Caso o fotógrafo seja um homem, talvez a pessoa fique mais inibida, independente de nua ou não”, diz.

Sua inspiração para a fotografia surgiu dentro de casa, mesmo sendo de forma amadora, quando sua mãe levava os rolos da filmadora nas viagens da família.

Dentre os grandes nomes da fotografia, Jo sempre foi influenciada pelo uso de cores do brasileiro Klaus Mitteldorf. No entanto, ela procura visualizar a estética e adaptá-la ao seu estilo próprio.

“Eu gosto muito de foto em preto e branco, mas também vejo muito as cores dos outros, sem imitar ninguém. Eu procuro que as pessoas olhem minha foto e pensem: ‘foi a Jo que tirou’. É mais pelo estilo de fotografia que eu faço, por isso eu não assino meu nome”, finaliza.

O fotógrafo Marcel Sachetti, descobriu o seu amor pela profissão através de enciclopédias ilustradas, com fotografias de temas variados, que visualizava diariamente durante sua infância.

“Folheava por tardes inteiras aquelas páginas com meus primos e nunca deixei de buscá-las desde então, sendo hoje, a parte importante na construção da minha própria identidade”, comenta.

Em 2004, Marcel começou a fotografar com uma CyberShot (câmera digital antiga), inicialmente sem pretensões, até finalizar a faculdade de comunicação e precisar de uma câmera profissional que suprisse as demandas dos novos conhecimentos adquiridos.

Desde sempre foi muito cobrado para que tivesse uma especialidade na fotografia, em outras palavras, que ele soubesse responder à pergunta: “Você é fotógrafo do quê?”.

“Venho de uma carreira como músico de mais 20 anos, e entrei na fotografia por trabalhos nessa área, acabei virando referência, mas até hoje não consigo ter apenas uma especialidade. Aprendi a responder aquela pergunta, digo que sou fotógrafo do que vejo, e não consigo estacionar os olhos em uma única modalidade”, finaliza.

Aos interessados em ingressar na área da fotografia, acreditem em seus sonhos! Comecem com seus celulares e evolua gradativamente, estaremos na torcida por você ??


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