A Associação de Proteção de Animais de Penápolis (APAP) é uma instituição sem fins lucrativos fundada em 28 de agosto de 1995. Foi criado por um grupo de veterinários e voluntários que se uniram com um objetivo de ajudar os animais a ter qualidade de vida, pensar no bem estar deles e, acima de tudo, trabalhar pela proteção ao meio ambiente e da fauna e da flora. Com isso, a instituição vem mostrando, através de seus trabalhos, como inspirar os outros e a comunidade a ser diferente transformando vidas.

A instituição se localiza na Rua Altino Vaz de Mello, 2855, Jardim Santa Terezinha. Lá, eles atendem uma média de 80 gatos e 50 cachorros, porém, com as adoções e os recolhimentos o número varia. A diretoria prioriza reduzir o abandono, maus tratos e reprodução dos animais de rua.

Além de resgatar estes animais em estado de sofrimento ou risco, cuidar, castrar e encontrar um novo lar, visando proteção deles com cuidados com o meio ambiente e qualidade da saúde pública. Todos se beneficiam com a castração.

Associação de Proteção de Animais de Penápolis Fonte: Arquivo pessoal

Estão sempre em busca de mais pessoas para ajudar a atender as visitas na sede e ajuda nos eventos para arrecadar dinheiro, pois é muito mais que um trabalho, são vidas indefesas que não escolheram estar nestas situações. É o amor pelo trabalho e o carinho pelos animais que os inspiram a lutar por eles. Uma união para fazer o bem. 

Segundo Lauro Kussano, presidente da APAP, eles têm influenciam através da conscientização nas redes sociais contra os maus tratos e incentivam a adoção ao invés da compra de um animal.

“Mostramos que cães de raça e vira latas, gato branco ou preto não tem diferença e não podemos tratar com diferença. Assim, como não podemos fazer isso com os seres humanos, serve o mesmo para os animais. Todos são iguais e devem ser respeitados e tratados da mesma maneira”, informou o presidente.

Adoções que inspiram

Existem diversas histórias sobre adoções que emocionam e marcam. Uma delas é da própria voluntária, Cyana Lívia Maciel Bassan, com 38 anos. Cyana conheceu a instituição em 1996, quando era adolescente. No início, não ia até o local, apenas ajudava com contribuição em dinheiro. Em 2012,  quando já era voluntária, ficou sabendo que mudariam a Administração da APAP e formou, junto a outras pessoas, um grupo para a diretoria. Foi assim que ela deu os primeiros passos para conhecer um novo mundo.

Rihanna, cachorra de Cyana Arquivo pessoal: Cyana Livia

Rihanna foi quem conquistou o coração de Cyana. Encontram a cachorrinha necessitada de cirurgia na patinha que não encostava no chão.

“Tiveram que quebrar o osso para colocar um pouco mais reto, só assim ela conseguiria andar. Como a cirurgia era muito delicada, a recuperação mais sensível precisava de atenção de perto”, conta a administradora, Cyana.

Rihanna, cachorra de Cyana Arquivo pessoal: Cyana Livia

Decidiu levar a cachorrinha para sua casa como um lar provisório, já que a recuperação não seria a mesma lá na instituição.

“Depois da recuperação, não consegui desapegar dela e acabou se tornando um lar permanente. Isso foi em 2013. Hoje, minha princesa tem uns 12 anos, quando resgatamos não tinha como saber exatamente a idade”, comenta sobre Rihanna.

Outra história marcante 

Resgatado de uma situação difícil, Fofão quase morreu após ser picado por uma cobra. O cachorro passou por um longo período de recuperação até poder ser adotado. Por ser adulto, as chances de conseguir um guardião são mais raras, mesmo assim, chegou seu dia. Depois de encontrar um dono, Fofão fugiu duas vezes, voltando para a APAP em ambas. Seu dono desistiu e acabou deixando por lá. 

O caso ocorreu em 2019, e mesmo com o ocorrido, outra família se encantou pelo cachorro e decidiram adotá-lo. Agora ele vive uma vida de rei, podendo até dormir na cama de seus humanos.

Fofão e sua nova família Arquivo pessoal: Apap Instagram @apap.penapolis

“Quando chega uma certa idade, vamos nos acostumando com a ideia de que alguns animais vão ficar lá para sempre, como no caso de Fofão, então é muito gratificante para nós da APAP quando são adotados, principalmente os adultos”, comenta o presidente da Associação Lauro.


Um belo trabalho!

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