Para explicar essa história, precisamos começar contando que tudo na década de 20 se movia em torno das ferrovias. A modernidade chegava através das locomotivas.

E por esse motivo a Companhia Paulista de Estradas de Ferro tinha força até mesmo para orientar os nomes das novas cidades que surgiam no estado de São Paulo.

Na história de Marília não foi diferente. A CPEF vinha avançando seus trilhos de Piratininga. A companhia queria seguir uma ordem alfabética de suas estações, então cada ramal devia seguir a letra seguinte ou anterior, conforme sua localização, como no caso do M, pois a estação seguinte era Lácio.

E é daí que começa as buscas por nomes com essa letra, os homens do poder, que detinham grande parte daquelas terras tinham essa incumbência. Porém alguns nomes bem esquisitos foram sugeridos.

A primeira sugestão foi “Marathona”, com th, maneira que se escrevia na época.

Também veio o nome “Macau”, era segundo dados históricos era um povoado Português na Costa Sul da China

E ainda, “Mogúncio” que não tem tradução ou significado específico no dicionários, apenas se sabe que Moguncia, é uma pequena cidade Alemã.

Não sabemos como eles chegaram a esses nomes, mas o importante é que não foram acatados, por sorte de seus moradores, que poderiam hoje serem moguncienses ou moguncianos. Bem diferente do atual mariliense.

Os nomes estranhos não agradaram principalmente Bento de Abreu, que era um dos homens que comandava esse processo de instalaçao da cidade nessas terras.

Foi então que em uma viagem de navio à Europa Bento leu o livro de Tomás Antônio Gonzaga “Marília de Dirceu”, se encantou com o romance e homenageou a personagem dando o nome do munícipio de Marília.

A cidade símbolo de amor e liberdade – mas essa é uma outra história que em breve contaremos.


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