A experiência da maternidade representa uma dicotomia: o amor incondicional e também os desafios que seguem por uma vida inteira. Não só trocar fraldas e torcer para o leite vir, como também pegar as limitações dos filhos e carregá-las consigo. No caso da professora Anne Festucci, a limitação é, na literatura médica, paralisia cerebral.
O termo “com deficiência” até parece um pouco áspero, mas foi convencionado que a pessoa vem antes da deficiência. Antes, era “portador de deficiência”, mas isso não é algo que você pode deixar de portar, tanto que Anne garante:
Para driblar qualquer empecilho, ela e o marido provém todo o equipamento necessário. É uma constante adaptação que começou desde o nascimento: eles compraram cadeira de rodas, de banho e até a casa onde moram teve o filho como fator determinante, pois a necessidade era um espaço amplo e confortável.
Anne e o marido, Tiago, são professores, e a criação do filho é empoderadora: eles incentivam as potencialidades. Esse outro olhar é o que eles tentam ensinar ao Pedro e também a outras pessoas. É um poderoso exercício de empatia que todos acabam exercendo mesmo sem querer.
Ela mesma admite que ter um filho com deficiência é difícil, mas que aprende muito com isso. Ninguém sabe como ser mãe até se tornar uma, mas é uma experiência prazerosa. Uma eterna metamorfose ambulante com altos e baixos.
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Metamorfose ambulante e amor, muito amor. Te admiro muito, Anne. Você e sua família linda!