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O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é caracterizado pela “preocupação excessiva ou expectativa apreensiva”. O quadro vem acompanhado por alguns sintomas como inquietação, piora na qualidade do sono, cansaço, irritabilidade, dificuldade de concentração e tensão muscular. Segundo dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com maior número de indivíduos ansiosos do mundo – atinge cerca de 9,3% da população.

O tratamento convencional é medicamentoso com acompanhamento psiquiátrico e/ou psicoterapia, e também faz parte a mudança de alguns hábitos, como a dieta.

alimentação e ansiedade
(Foto: Reprodução)

Qual a relação entre ansiedade e alimentação?

Comer é uma necessidade básica do ser humano e um ato que gera prazer. Atualmente, diante da pandemia, acabamos utilizando aquilo que temos de fácil acesso para a obtenção do nosso bem-estar: a comida. Não é à toa que se fala em comfort food, a comida conforto.

Não comemos apenas para suprir necessidades nutricionais do organismo, comemos porque dá prazer, porque expressamos afeto por meio da comida. Assim, compartilhamos alegrias e compensamos nossas tristezas, buscando alívio para as nossas preocupações.

Quando a ansiedade intensa está presente, ela pode disparar o gatilho para episódios de compulsão alimentar. Ou seja, comer em grandes quantidades, com uma sensação de falta de controle sobre a ingestão de alimentos, mesmo sem estar com fome.

Muitas vezes, a compulsão alimentar vai contribuir para o excesso de peso e para o sentimento de culpa após o consumo dos alimentos, podendo acarretar outros transtornos associados.

alimentação e ansiedade
Alimentação e Ansiedade: uma relação que tem tudo a ver! (Foto: Reprodução)

Como saber se o aumento do consumo alimentar tem relação com a ansiedade?

A relação entre ansiedade e consumo alimentar pode se tornar um círculo vicioso: quando ansiosos nos sentimos tensos, e para aliviar a tensão, mesmo que de forma inconsciente, comemos.

Portanto, esteja atento ao que você come, como come, com quem come e como se sente com a refeição. Esses são alguns passos que poderão clarear o caminho do autoconhecimento do consumo alimentar.

O que fazer para lidar com a ansiedade e não recorrer aos alimentos nesse período de pandemia?

A adequação da dieta para a melhora da ansiedade vai muito além das orientações básicas de preferir dietas equilibradas, ingerir quantidade suficiente de água e limitar o consumo de bebidas alcoólicas e cafeína. Existem muitas outras considerações que também são importantes e que darei, tintim por tintim, no próximo episódio da coluna! 😉

Então já sabe, né? Fique de olho em sua alimentação e não perca nosso próximo conteúdo!

Grande abraço e cuidem-se! ?


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