Uma cidade tão cheia de gente, como Catanduva, esconde muitas histórias. Algumas delas são felizes e encantadoras, mas outras são assustadoras. Verdade ou não, o fato é que algumas destas histórias acabam se tornando populares e passadas de pai para filho.
Existem muitas teorias e lendas sobre aquele prédio gigante de espelho azul, que fica na rua principal da cidade, a Rua Brasil, em frente à Praça Igreja Matriz, cujo suas cores vibrantes são avistadas pelos olhos dos habitantes por alguns pontos da cidade, se você mora em Catanduva, com certeza, já avistou o edifício.
Hoje, mostraremos um pouco da história deste local que foi conhecido como “ A maior lenda de Catanduva” por estar desde os anos 80 abandonado, situado no centro da principal rua da cidade e nunca ser inaugurado.
O que de fato é este prédio?
A construção do “Prédio azul” se iniciou em 1980 por encomenda de um grande empresário que sentiu que era necessário mais um Shopping para a cidade, veio com a ideia de revolucionar o conceito de centro comercial. Porém, ao longo de todos esses anos, a Iluminem Engenharia ( a prestadora de serviços responsável pelo projeto) nos contou que por falta de investimento o processo de acabamento do tão sonhado centro comercial foi paralisado.
Lenda Urbana do “Prédio Azul”
Chegamos no ponto que todos querem ler. Pega a pipoca e vamos lá!
Reza a lenda que há muitos anos, quando se iniciaram a construção do “Prédio Azul”, devido à descoberta de uma traição, o engenheiro responsável pelo projeto do edifício assassinou sua esposa a facadas após flagrá-la com seu funcionário que operava no prédio. Depois disso, segundo o conto, o espírito da esposa assassinada passou a perturbar os frequentadores do local e continuou por lá e por este motivo a obra foi paralisada. Um dos guardas noturnos do prédio diz que hoje ouve gritos de desespero pelos corredores do prédio, os gritos chegam a ser perturbadores.
A segunda lenda difundida é que um aluno na década de 80 teria se envolvido amorosamente com uma de suas professoras. Temendo uma possível vingança do marido, a docente decidiu terminar a relação com o jovem que, inconformado, se jogou do décimo primeiro andar do prédio. Logo, boatos de que o espírito do rapaz rondasse o edifício começaram a se espalhar e, em 2005, a morte misteriosa de outro aluno provocou calafrios entre os conhecedores da lenda.
Sem apresentar nenhum comportamento atípico, diz a lenda que um estudante de História se jogou também da janela do décimo andar e, segundo a lenda, conhecidos dele teriam afirmado que, enquanto vivo, o rapaz relatou ter “conversado” com um garoto que havia se jogado do mesmo ponto há muitos anos. Outros casos semelhantes aconteceram, diz uma das lendas que uma moça também acabou caindo do prédio.
Assombrada também seria a biblioteca da reitoria onde, segundo a lenda, o espírito de uma bela estudante ruiva ajudou alguns alunos a encontrarem livros entre os corredores. A jovem teria morrido na década de 90, depois de cair no fosso do elevador do prédio.
A terceira lenda conta que o espírito de uma noiva passeia pelos corredores. A jovem seria membro de uma das primeiras famílias a morar no edifício, que se jogou do alto do prédio após ser abandonada no altar pelo futuro marido. Guardas noturnos do edifício relatam que aparições de uma jovem loira de vestido de noiva aconteceram em diversas ocasiões. O curioso é que ao invés de branco, como se imagina, o vestido da noiva fantasma seria vermelho conforme relataram algumas testemunhas. O motivo? O sangue que maculou eternamente o tecido após o suicídio da jovem.
Será que os fantasmas que assolam os corredores seriam o verdadeiro motivo do abandono do edifício? Nos conte qual lenda é a sua preferida!
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