Alessio é um artista multimídia, nascido em Botucatu em 1966, mas atua no fazer artístico desde a década de 1980. É um trabalho árduo narrar toda a sua trajetória, devido a abrangência de suas ações artísticas.
Começou como locutor de rádio da antiga PRF8 do Plínio Paganini, estreiou no teatro no espetáculo infantil “O Macaco Simão” com Márcia Penteado, realizou pesquisas teatrais com Rogério Messias, facilitou oficinas pela secretaria de cultura, teve premiações no festival de música Botucanto, fez exposições e intervenções, até o seu inicio na literatura, seu primeiro livro foi lançado em 2007.

Alessio ganhou duas vezes o prêmio de melhor canção do festival Botucanto
Foto: Aline Grego

Perguntado por mim quais seriam seus trabalhos mais significativos, o artista salientou três: o livro infantil letras lúdicas feito em parceria com a secretaria de educação de Botucatu em 2010, o projeto “Abandonos” que contemplava a instalação performática “Vão se os dedos, ficam-se os anéis”, e é claro, suas parcerias musicais, algumas foram gravadas por artistas como Fabiana Godoy, Cristina Lemos e Alê Moreira.

Instalação performática “Vão se os dedos, ficam-se os anéis” realizada em 2010
Foto: arquivo pessoal

Para quem acompanha Alessio, sabe que faltam outras obras de grande relevância.
Falta ainda citar suas performances, intervenções, seus livros de poesia, suas importantes oficinas de formação artística (inclusive para mim, que já participei de algumas, reconheço a importância para o meu processo de autoconhecimento).

Algo coerente se nota na sua trajetória: uma inquietação artística permanente.

Alessio é responsável por um grande movimento no cenário cultural de Botucatu, me lembro do período entre 2013 e 2014, havia o coletivo Semeando Cor, o coletivo realizava pinturas artísticas em muros da cidade. Talvez algumas pessoas lembrem-se das mandalas que ele pintou pela cidade.

O trabalho coletivo Semeando Cor tinha o objetivo de colorir Botucatu
Foto: arquivo pessoal

‘Hoje a arte não se faz no palco, ela esta presente no cotidiano. Sou de uma geração que aprendeu com o teatro os sentimentos de generosidade, respeito à memória e gratidão, por isso quero expor que eu sou muito grato por ter participado da montagem da peça Deus dirigida por João Andreazza e Carla Gialluca e da peça Cósmicas dirigida por Kim Marques, duas peças que foram muito significativas na história do teatro em Botucatu.”

No momento, o artista está em busca da capitalização de recursos que viabilizem detalhes da produção e pós-produção do seu quarto livro de poesia. Quem tiver interesse e queira colaborar, entre em contato através do e-mail [email protected].


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