O Dia das Mães não deve ser celebrado apenas no segundo domingo de maio; as mulheres que nos criam, sejam elas mães, tias, avós ou qualquer outra pessoa, de sangue ou não, merecem homenagens todos os dias.

E é por isso que hoje, 25 de maio, no Dia Nacional da Adoção, trouxemos a história da biriguiense Rosângela Bezerra, que vive a experiência da maternidade há 7 anos, graças à adoção.

A iniciativa da adoção

Desde criança, Rosângela, a caçula, sempre sonhou em ter mais irmãos. Quando seus pais disseram que não teriam mais filhos, ela propôs a eles que adotassem uma criança.

eles respondiam “que quando eu tivesse minha casa eu poderia realizar o meu sonho de adotar”

Desde então, o desejo da adoção cresceu no coração da biriguiense. Quando conheceu o seu esposo Antônio, há 13 anos, ela teve então certeza de que queria adotar.

Posteriormente, o casal deu início ao processo de adoção, realizado no Fórum de Birigui.

Adotando uma vida

No início, Rosângela nos conta que o casal idealizava uma criança de até 3 anos, mas logo mudaram a forma de pensar fizeram uma mudança no perfil da escolha: a idade de 0 até 10 anos.

A troca de perfil e o amadurecimento foram processos necessários para entender que uma adoção não é apenas uma realização da vontade nossa como pais, vai muito além. A gente sempre idealizou que a criança desejasse ter uma família e que ela nos adotasse.  

Então, duas meninas chegaram para colorir a vida de Rosângela: a Bruna, que tinha 9 anos e sua irmã Vitória, de 1 ano e 8 meses.

“Não nasceu de mim, mas nasceu para mim”  

A biriguiense nos conta que o primeiro contato com as filhas foi mágico!

Bruna tinha um olhar meigo, na verdade ainda tem, dela esse olhar. No primeiro instante já fomos chamados de pais (mamãe e papai) até hoje. Vitória dependente “Gênero Forte” certa do que quer rsrs , parecida comigo. Por ser menor, demorou um pouquinho mais para as adaptações. Me emociona ainda só de lembrar.

Adaptação

Toda adaptação leva um tempo, e com a família de Rosângela não foi diferente: “Éramos 2, de repente passamos pra 4, as rotinas mudam”

A biriguiense diz que, em sua casa, eles têm hora para tudo! Brincar, comer, passear, assistir TV e, principalmente, tempo para estudar.

Somos um por todos e todos por um. Experiência única!

Dentre as dificuldades enfrentadas até hoje, Rosângela cita o preconceito que muitas pessoas têm com crianças adotadas– existe uma ideia errada de que crianças adotadas são cheias de traumas e comportamentos inadequados, o que, nem de longe, é verdade.

Contudo, o dia a dia com as filhas é repleto de atividades em família e muita felicidade!

Vivemos muito felizes, chegar em casa e ver o sorriso delas não há dinheiro no mundo que pague.  

(Foto: Arquivo Pessoal)

GAAB- Grupo de Apoio à Adoção de Birigui

O Grupo de Apoio à Adoção de Birigui é um grupo que tem como objetivo conscientizar a sociedade a respeito da adoção. Rosângela é coordenadora do GAAB, e nos contou um pouco sobre ele!

Além de conscientizar a sociedade, o grupo também orienta pais que entram no grupo ou que estejam em processo de adoção.

Realizando palestras, trabalhos voluntários, discussões acerca de temas relacionados à convivência e troca de experiências, os membros do grupos se ajudam.

Imagem: Logo GAAB

Podem participar do grupo todos aqueles que querem ser pais por adoção.

O grupo é pra todos nós. Em regra, muitos acham que grupos de apoio a adoção só é pra casais “afoitos”, que já esgotaram todas as tentativas de ter um filho biológico e que agora querem adotar. Mas não é, temos pais com filhos biológicos que estão no processo da adoção e sonham em aumentar a família com um filho gerado não mais no ventre e sim do CORAÇÃO. 

As reuniões do grupo acontecem uma vez por mês, na Câmara Municipal de Birigui.

Auxiliamos em toda a espera. Vemos sempre a necessidade do caminhar juntos.  

Ser mãe adotiva

Ser mãe é uma realização na vida de Rosângela. Ela diz que ter suas filhas, Bruna e Vitória, hoje com 16 e 8 anos, respectivamente, é maravilhoso e foi a melhor coisa que já fez.

Com certeza, digo sempre que não existe conto de fadas , toda criança vem com a mala cheia com uma vida fragmentada que traz consigo de suas origens . Agora, nós, famílias do coração, com todo RESPEITO e carinho e muitoooo amor, temos que recuperar esse momento perdido e dar a eles um futuro brilhante. Estamos no caminho. 

FARIA TUDO DE NOVO. 


Confira essa e outras histórias da cidade no site da Solutudo Birigui!

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