Hip Hop é uma cultura de rua, uma forma de arte e de atitude que veio dos Estados Unidos e conquistou o mundo. É um estilo de vida, uma forma de se afirmar como sujeito social, de demarcar um território, valorizar uma identidade cultural e ocupar espaços públicos.

A arte do Movimento Hip Hop possibilita aos jovens a valorização de si mesmo e da periferia, é a informação e o conhecimento como substituição da violência pela força das ideias, das palavras e da arte. E foi neste conceito que Renata Machado Fernandes se redescobriu como a artista Azulla.

Foto: arquivo pessoal

Como tudo começou

Renata nos contou que sua paixão pela arte vem desde pequena. Desde sua ancestralidade, de família baiana e artesã. Até a influência dentro de casa, com mãe que restaura esculturas e irmão desenhista, que hoje é designer.

“Apesar de tudo influenciar, o que realmente despertou em mim o amor pelo desenho foi meu irmão mais velho. Quando pequena, eu ficava horas vendo ele desenhar”, contou.

Azulla, como prefere ser chamada por ser seu nome artístico, fez seus primeiros rabiscos copiando gibis. Conforme foi crescendo, seus desenhos também foram amadurecendo e, assim, foi se aventurando em novas técnicas, testando e aprendendo de forma autodidata.

Seu primeiro desafio, que a fez se ver como artista, foi aos 17 anos. Incumbida de desenhar a camiseta da classe, todos ficaram frustrados quando o desenho lindo ficou totalmente apagado por erro da gráfica que fez as camisetas. Nada satisfeita em ver seu trabalho assim, Azulla pintou todas as camisetas. Uma a uma.

“Foram dias incansáveis, pois eram muitas camisetas e eu tinha apenas três dias, pois a turma tinha um evento para ir. Foi ali que vi que meu trabalho vale respeito e dedicação e que vale a pena eu me esforçar para entregar o melhor”, explicou.

Foto: arquivo pessoal

Desafios

A arte costuma ser admirada, mas nem sempre bem reconhecida. Às vezes, amamos um desenho, mas não queremos pagar muito por ele.

“O que acontece é que as pessoas não têm consciência do que tem por trás daquele desenho. Tem os materiais, tem o tempo, a mão de obra e, é claro, o talento e a criatividade”, desabafou Azulla.

O maior desafio, segundo ela, é ter todo o processo reconhecido no produto final e acredita que este seja o objetivo de todos os artistas.

“Trampos”

Qualquer superfície pode se tornar tela para a Azulla: parede, quadro, papel, roupas, telas. Você pode encomendar desde uma arte digital até uma obra de arte para a fachada do seu negócio.

Seu projeto mais recente foi o “Avatares”, em que ela leva para o desenho a personalidade e estilo das pessoas, criando um avatar único para cada uma delas.

Você pode conhecer mais sobre o seu trabalho e fazer pedidos pelo Instagram da Azulla, clicando aqui.


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