Como hoje é o Dia Mundial do Enfermeiro, nada mais justo do que contarmos uma história de um dos profissionais tão importantes que se desdobraram nos últimos anos.
Giandro Galvão é enfermeiro há 20 anos em Avaré. Ingressou na área através do curso de Auxiliar de Enfermagem, o interesse surgiu pela curiosidade, ele tinha vontade de entender como este universo funcionava. Durante o curso, Giandro começou a faculdade de Enfermagem, se formou e foi trabalhar na Santa Casa de Misericórdia de Avaré, onde continua atuando.
Ele conta que no início da jornada teve dúvidas, mas teve a certeza com uma paciente. “Na minha primeira semana do estágio de Auxiliar de Enfermagem, estava decidido que ia largar o curso. Na sexta-feira era o meu último dia, não ia voltar na segunda. À noite fui me despedir dos pacientes. Antes de ir embora, quando uma paciente me chamou de volta para agradecer um curativo que eu tinha feito nela (o estágio é totalmente prático, com a supervisão de um enfermeiro), naquele momento quem tinha feito algo, foi ela por mim”, relembra o enfermeiro. Foi o momento exato que ele resolveu continuar.
O ápice da Covid
Giandro foi Coordenador da Enfermagem por sete anos, durante o início da Covid-19 ele estava no cargo. “Eu acredito que os enfermeiros e técnicos auxiliares, que passaram pela Covid, têm uma bagagem muito grande como profissionais”, comenta Giandro.
O enfermeiro relembra que a situação era avassaladora quando ainda ninguém sabia nada sobre a doença “Foi um momento muito marcante, para nós, da Enfermagem, porque somos a única profissão que fica 24 horas com o paciente, víamos todo o processo de evolução ou involução. Foi muito triste ver pessoas falecendo pela patologia e a equipe falando que não puderam fazer nada, isso doía”, recorda.
A equipe de Avaré foi muito dedicada durante o difícil período, Giandro relata que ninguém nunca abandonou o posto por medo de contaminar a família. Os funcionários não mediram esforços, alguns puderam se isolar e levar a família para outro lugar. “Eles nunca me deixaram na mão, uma equipe totalmente dedicada!”, se orgulha o profissional.
Hemodinâmica
No momento, Giandro atua no setor de Hemodinâmica, também é docente na Faculdade Eduvale nas disciplinas de Supervisão do Estágio e Saúde do Adulto. A ala de Hemodinâmica é a mais nova do hospital, é popularmente conhecida por ser o espaço que faz “cateterismo”. O setor é uma parceria do hospital, Secretária da Saúde e de médicos que se empenharam para a criação do setor. Giandro comenta que hoje uma pessoa infartada em Avaré tem a possibilidade de ser atendida no máximo até 1h e meia, uma grande evolução para os pacientes da cidade.
O enfermeiro avisa quem quer entrar para a Enfermagem. “Tem que gostar de pessoas, cuidamos a todo momento delas. A maior recompensa é saber que você fez parte da evolução do paciente, mesmo que ele nem reconheça você na rua. Os pacientes não escolhem estar no hospital, devem ter o melhor que você pode dar naquele momento, é gratificante!”, se emociona.
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