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Indígenas da Terra de Araribá, em Avaí, estão competindo na Copa das Aldeias de Free Fire. O campeonato, que é interestadual teve sua segunda edição iniciada em janeiro deste ano. No final do torneio, campeões e melhores classificados recebem premiações em dinheiro através de moedas virtuais.

O professor e antropólogo Tiago Nhandewa conta que o Free Fire passou a se tornar uma realidade entre jovens indígenas de faixas etárias diversas e diferentes etnias (Terena, Guarani, Kaingang e Kruaya) das aldeias Tereguá, Nimuendaju, Ekeruá e Kopenoti em 2017.

“Somente na aldeia Tereguá, são 22 jogadores, entre aqueles que jogam avulsos e aqueles que pertencem às duas equipes oficiais da aldeia, a Clã Terena e Terena-Kaingang-Guarani (TKG)”, revela. “Além dessas duas, há outras equipes que são das demais aldeias da Terra Indígena”.

Foto: Tiago Nhandewa

Segundo ele, alguns dos competidores que se destacaram nessa copa foram até selecionados para compor as equipes chamadas “Guildas” mais reconhecidas no modo competitivo. Em Araribá, foram cinco meninos selecionados, sendo dois da aldeia Tereguá e três da aldeia Kopenoti.

“Vejo que essa competição interestadual também é uma competição interétnica porque, no passado, haviam disputas entre etnias rivais, às vezes por território ou por alguém que se casava com alguém da aldeia vizinha. Agora, são conflitos virtuais, mas que não deixam de ter certa relevância nas questões culturais, como território, identidade étnica e língua indígena” Avalia Thiago.

Fonte: JCNET


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