A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recentemente aumentou as suas atividades de fiscalização nosso Aeroporto Santos Dumont tanto para embarque e desembarque neste momento delicado em que o mundo passa diante dos casos de contaminação do COVID-19.
O Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública também garante que estão obedecendo e cumprindo todas as normas estabelecidas de saúde, higiene e segurança para prevenção entre os passageiros que transitam pelo aeroporto.
A agência também reforça o pedido de que os passageiros adiem e negociem com as companhias aéreas as suas viagens marcadas para outras datas, evitando ao máximo exposição e translato desnecessário de passageiros afim de evitar que a contaminação se propague para os cidadãos aracajuanos.
A fiscalização do aeroporto de nossa cidade também dobrou a sua atenção buscando preservar não só os passageiros, como também os funcionários do local. Nos casos de tripulantes que estão com destino de chegada a Aracaju todos os cuidados também estão sendo reforçados afim de manter a harmonia e a saúde dos locais.
Saiba quais são as recomendações e medidas tomadas pela Anvisa:
– Fornecer máscara cirúrgica. Se o paciente não tiver condições de usá-la em função de dificuldade respiratória, a tripulação deve providenciar toalhas e solicitar que o passageiro cubra o nariz e a boca quando for tossir ou espirrar.
– As toalhas utilizadas devem ser recolhidas e destinadas à limpeza e desinfecção, ou dispostas em saco branco leitoso para gerenciamento como resíduo sólido do grupo A, de acordo com as diretrizes da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 56, de 6 de agosto de 2008.
– Antes de atender o caso suspeito, a tripulação deve paramentar-se com os equipamentos de proteção individual (EPIs).
– Posicionar o caso
suspeito, preferencialmente, em um assento isolado. Quando não for possível,
oferecer máscara cirúrgica para os passageiros que se encontram na mesma
fileira, duas fileiras à frente e duas fileiras atrás.
– Se possível, designar um sanitário para uso exclusivo do caso suspeito. Se
não for possível, deve-se limpar as superfícies normalmente tocadas dos
sanitários: torneira, maçaneta, tampa de lixeira, balcões. Nesse procedimento
deve-se usar água e sabão ou desinfetante.
– O caso suspeito deverá ser estimulado a realizar a lavagem das mãos ou usar a solução alcoólica para higienização das mãos com frequência, especialmente após tossir ou espirrar.
– Na presença de acompanhante ou familiares, poderá ser oferecida máscara cirúrgica como medida protetiva do contactante.
– O comandante da aeronave, ao tomar conhecimento do fato, deverá informar ao órgão de controle de tráfego aéreo, de imediato, os dados do passageiros, quanto à procedência, incluindo as escalas e conexões por eles realizadas.
– Após o pouso da aeronave, a equipe médica do aeroporto e a autoridade sanitária deverão paramentar-se com os EPIs adequados. Após a autorização do comandante, a equipe médica do aeroporto, em conjunto com a autoridade sanitária e a vigilância epidemiológica, avaliará os sinais e sintomas do viajante, ainda a bordo.
– Compete ao médico a avaliação dos critérios clínicos e à autoridade sanitária, em conjunto com a vigilância epidemiológica, se pertinente, a avaliação dos critérios epidemiológicos para enquadramento como caso suspeito, de acordo com a definição do Ministério da Saúde.
– Independentemente da classificação do caso como suspeito, a condução clínica do paciente é de responsabilidade do médico.
– O atendimento médico deverá ser realizado na ambulância (pátio), no posto médico ou ainda na própria aeronave, de acordo com as condições clínicas.
– Caso a aeronave esteja estacionada no finger (ponte de embarque), o desembarque do caso suspeito e dos seus contactantes será pela porta traseira.
– Se o desembarque ocorrer pela porta dianteira, o caso suspeito e seus contactantes devem ser desembarcados pela escada lateral do finger até a pista.
– Caso a aeronave esteja em posição remota, o desembarque do caso suspeito e dos seus contactantes deverá ser efetuado pela porta que possibilite o menor cruzamento possível com os demais passageiros, a critério da tripulação.
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