O isolamento social forçado por conta da pandemia de covid-19 gerou uma angústia coletiva. Sem poder sair de casa nem para o trabalho – que passou a ser exercido de casa mesmo, nos chamados home office – e nem para o lazer – restaurantes e espaços de entretenimento fecharam suas portas também – a solidão agravou o quadro emocional de milhares de pessoas.

A atmosfera de perda de pertencimento, então, fez com que muitas pessoas que até então nunca havia passado pela cabeça que precisaria de uma terapia, buscar a ajuda de um psicólogo. Justamente porque, como observa a psicóloga Maria Cecília Cintra de Arruda, que há mais de 40 anos exerce a profissão em Marília,

“Só conversando com os amigos e com os familiares, não se resolve nada. É preciso procurar um profissional especializado nesta área, porque além da conversa que é natural na terapia, o psicólogo apresenta uma resposta psíquica”, considerou.

Com o advento da pandemia de covid-19, os serviços oferecidos por uma psicóloga ou um psicólogo passaram a ser cruciais para o reencontro do equilíbrio e bem-estar. “É a profissão do momento, pois o psicólogo é quem se procura quando se precisa de ajuda. A pessoa nos procura quando alguma cosia não vai bem em suas vidas. E a terapia proporciona uma resposta psíquica”, detalhou. Atualmente cinco áreas são as mais recorrentes desta profissão que neste 27 de agosto celebra sua data: ansiedade, depressão, manifestação do corpo, relacionamento e sexualidade. “Durante a terapia, o paciente sente-se que não está mais sozinho”, considerou.

Antes de ingressar na universidade e concluir Psicologia, Maria Cecília fez terapia e costuma dizer que de paciente passou a psicóloga. Com ampla experiência na docência, a psicóloga sempre orientou seus alunos de Psicologia a frequentarem terapia para sentirem na prática os efeitos do tratamento.

“Ser psicóloga é se importar”

Psicóloga Maria Cecília Cintra de Arruda

A psicóloga Ana Gláucia Paulino também comentou sobre o Dia do Psicólogo, que foi comemorado ontem, dia 27 de agosto, e para ela exercer a profissão é estar disposta a olhar de verdade para si próprio, encontrando o autêntico eu e o aceitando para que assim possa cumprir o que ela chama de missão divina.

“É uma missão divina ser instrumento e caminho para tocar a alma e psique de outra pessoa”, disse.

Para ela, ser psicóloga é também estar disposta a sentir, viver e ser, ao mesmo tempo, mediadora e suporte, para pessoas que passam por angústias e sofrimento.

“Trazendo, assim, novas formas de pensamento e vivências comportamentais para o desenvolvimento humano contínuo. Ser psicóloga é se importar. É cuidar. É acolher. É amar. Ser psicóloga é uma escolha de vida e divina, uma missão”, concluiu.

Psicóloga Ana Gláucia Paulino

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