No Dia Internacional da Biodiversidade, pensamos em um conteúdo de dar água na boca e de levar reflexão a você, nosso leitor!

Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o dia de 22 de Maio é responsável por datar a conscientização da população mundial quanto a importância e da proteção da biodiversidade dos ecossistemas do planeta. E para contribuir, nada melhor do que começar a mudança em nós mesmo.

Segundo site da BBC, a organização não governamental World Wide Fund for Nature (WWF) listou 50 “superalimentos do futuro” considerados saudáveis e bons para o meio ambiente. Dê uma olhada nas 5 dicas que separamos para vocês:

1. Wakame:

As algas wakame, uma das principais plantas cultivadas no Japão, são usadas há séculos no país asiático. Tanto como alimento quanto oferenda aos espíritos antepassados.

Consideradas umas das poucas fontes vegetais de ácido graxo ômega-3 (ácido eicosapentaenoico) – as plantas contém sabor salgado e umami (o quinto gosto do paladar humano).

A wakame também detém uma alta quantidade de fucoidan – uma fibra alimentar que traz bons efeitos na redução da pressão arterial, além de propriedades anticoagulantes e anti tumorais, segundo alguns estudos na área feito em animais.

Para consumir o alimento, deve-se comer em pequenas quantidades por dia, sejam as algas desidratadas, cozinhadas em sopa ou refogadas.

2. Feijão-bambara :

Leguminosa africana cultivada encontradas também no sul da Tailândia e em partes da Malásia, os feijões-bambara são alimento de fácil cultivo, que podem ser obtidos por meio de culturas sustentáveis em solos pobres.

O grão é uma alternativa aos vegetarianos e veganos baseados em uma dieta regular exclusiva de vegetais. Ele é considerado um excelente fonte de proteína e de aminoácido metionina, responsável pelo crescimento de novos vasos sanguíneos e pela absorção de zinco.

Para consumí-las, você pode cozinhar, assar, fritar e até mesmo moer as leguminosas, para criar uma farinha comestível. Como também, transformá-las em um purê para fazer sopas. O sabor lembra o gosto doce de um amendoim

3. Fonio:

O fonio é um grão africano que têm variedades de cor preta ou branca. Cultivado há mais de cinco mil anos, desde o Egito antigo, o grão é resistente à secas e só pode ser colhido em cerca de 70 dias do ano, na região de Sahel, na África Ocidental.

O alimento é considerado repleto de ferro, zinco e magnésio, sendo assim um bom substituto do arroz. Livre de glúten e fácil de preparar, o sabor do fonio lembra o de nozes.

4. Nopal:

O cacto comestível é um alimento utilizado na culinária mexicana e têm demonstrado ser de fácil cultivo em regiões da América Latina, Austrália e até na Europa, locais tropicais do planeta.

Estudos clínicos apontam que a fibra dos cactos podem ajudar a excretar mais gordura do que a comum que é ingerida. Entretanto qualquer afirmação para a perda de peso ainda precisa ser comprovada, já que o cacto também têm causado alguns efeitos colaterais como diarréia leve e náuseas.

Os caules, frutos e brotos do cacto podem ser ingeridos cru ou cozidos, ou até mesmo transformados em suco ou geléias para consumo.

5. Moringa

Apelidada algumas vezes como “árvore milagrosa”, a planta moringa é uma espécie nativa do Sul da Ásia caracterizada pelo crescimento rápido e resistente ao clima seco da região.

Rica em vitamina A, vitamina C, minerais, como cálcio e potássio, e ácido oleico, o alimento é associado à medicina ayurvédica e à níveis de colesterol “bom” para o corpo.

Para prepará-lo como refeição, as folhas podem ser moídas e transformadas em pó, para uso em sopas, vitaminas, chás e molhos.

Fontes: WWF; BBC


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