No interior paulista é costumeiro que as principais praças da cidade abriguem vendedores ambulantes e aqueles que dão um toque especial ao nosso passeio, o pipoqueiro. Nada mais gostoso que uma pipoca doce ou salgada durante uma voltinha no centro da cidade, não é?!

Natural da Bahia, Pedro Rodrigues, de 79 anos, veio para Presidente Prudente aos 24 e é o mais antigo vendedor de pipoca da cidade. Há 40 anos ele está com o seu carrinho na praça da Catedral São Sebastião, no centro da cidade.

Casado há 54 anos e pai de seis filhos, Pedro conta que começou a vender pipoca devido ao desemprego da época e já chegou a trabalhar em seu carrinho até por volta da meia noite. Hoje, ele trabalha somente após o almoço para garantir a sobremesa e o lanche da tarde para os que passarem pela praça e, claro, ganhar uns “troquinhos”.

“Tem gente da minha idade que não quer trabalhar mais. Mas eu gosto, gosto do meu trabalho“, relata Pedro.

Mesmo depois de aposentado, ele segue vendendo sua pipoca doce e salgada, amendoins, salgadinhos e balas, diariamente, com muita alegria e orgulho do que faz. E a queda no movimento não é pretexto para ele parar.

“Hoje em dia, não tem mais movimento, o movimento foi há uns 30 anos. Hoje, já não tem mais. Mas eu gosto, é bom para sair de casa, distrair um pouco“, conta o pipoqueiro.


E aí, ficou com vontade de comer uma pipoca? Passa lá, no carrinho do seu Pedro. Além da qualidade da pipoca, uma boa conversa é garantida.


Você conhece algum vendedor de rua com uma história legal?

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