Como toda boa cidade do interior, Olímpia tem suas histórias misteriosas. E não são só as do folclore, não. Algumas lendas mais assustadoras rondam a cidade.
Quem contou a história foi a Valdirene Martins de Souza, ela é auxiliar de serviços no museu e conhece cada canto do local. A Val, como também é conhecida, relatou um acontecimento bem curioso.
Certo dia, ela chegou no trabalho, cumprimentou um senhor muito educado que a recebeu e foi preparar um cafezinho para ele. O mistério fica por conta do fato de que quando ela voltou, ele não estava mais lá.
E para piorar, soube então que o homem que avistou não é nem mesmo vivo e é um dos mais importantes nomes da história da cidade de Olímpia, o Prof º Santana.
“Certo dia, cheguei pelo portão principal e me deparo com ele sentado na cadeira. Falei um bom dia para ele e foi muito gentil retornando com um bom dia. Achei que era um vigia e falei para ele se ele queria um café. Fui fazer o café, quando eu retornei com a xícara, ele já não estava mais lá”, relembra Val a cena.
Ele é um dos criadores do Festival Nacional do Folclore, uma pessoa que sempre manteve uma tradição na cidade. Santana criou o festival do folclore em 1965,o primeiro e coincidiu com a criação do museu. É o maior museu com a temática folclórica do Brasil.
A origem do Festival do Folclore de Olímpia encontra-se nas pesquisas e exposições empreendidas pelo Prof. José Sant’anna e seu alunado, na década de 50. Exposições que, inicialmente circunscritas ao âmbito do antigo Colégio Olímpia, onde Sant’anna lecionava, foram se expandindo para outras escolas e estabelecimentos comerciais da cidade até chegar a Praça da Matriz de São João Batista e se transformar num pujante festival.
Hoje, o festival, que em suas etapas iniciais privilegiava o folclore local e regional, é reconhecido como o maior do Brasil no gênero, notabilizando-se por preservar e celebrar espetacularmente a cultura brasileira reunindo grupos folclóricos e parafolclóricos provenientes de diversos pontos do país em meio a outras atividades paralelas. Em razão do enorme prestígio que a nossa festa maior auferiu, atribui-se a Olímpia o consagrador “Capital do Folclore”.
No decorrer do festival, a Praça das Atividades Folclóricas “Prof. José Sant’anna”, recebe a visita de mais de duzentas mil pessoas oriundas de diversas partes do Brasil. Inclusive, do exterior dentre turistas, estudantes, pesquisadores e estudiosos do assunto.
Os objetivos do festival são difundir o folclore, fortalecer a consciência e unidade nacional, celebrar o mês do folclore, estimular e cultivar a atividade de grupos folclóricos de vários pontos do país, proporcionar oportunidades para o estudo e a apreciação de fatos folclóricos.
A entrada é franca e é um festival que se propõe a celebrá-lo sendo uma festa do povo, como dizia seu idealizador. É um mágico recinto, onde se verifica a mais apoteótica celebração da cultura folclórica brasileira. Situado na Avenida Menina-Moça, tem cerca de 96.800 metros quadrados de espaço disponível, sendo 6.500 de área construída.
Cada vez mais os visitantes se encantam com a Praça das Atividades Folclóricas e os olimpienses dela se orgulham. Paulatinamente, em consonância com as disponibilidades econômicas do município, cresce e se consolida o maior monumento que se erigiu às atividades folclóricas no país. No local, também tem brinquedos radicais como mostra na foto abaixo:
E aí, você lembra de mais alguma história? Conta aqui pra gente!
Gostou desse conteúdo? Deixe seu comentário no campo abaixo! E se você conhece alguma história bacana de Olímpia e quer que ela seja contada aqui, entre em contato pelo e-mail: [email protected]