Quando a criatividade e a fofura de uma criança aflora, não há o que se preocupar, com certeza algo lindo vai sair dali.

Foi o caso da criação da Ella Casano, que transformou o sua estadia no hospital em uma oportunidade de tornar mais felizes e menos assustadores os dias de outros jovens pacientes.

Aos 7 anos, a garota de Connecticut, Estados Unidos, foi diagnosticada com Trombocitopenia Primária Imune (TPI), doença autoimune sanguínea que causa a diminuição do número das plaquetas.

Com a descoberta, Ella foi também orientada que precisaria receber transfusões de sangue frequentemente, de seis em seis semanas.

Entretanto, o ambiente hospitalar, os multi equipamentos e todo o processo ‘agressivo’ e visualmente ameaçador da transfusão a deixavam amedrontada e assustada.

“Quando fiz minha primeira transfusão, fiquei surpresa e intimidada pelo visual dos tubos e bolsas”, contou a menina, em entrevista à CNN. (Créditos: Reprodução/ Instagram)

Hoje, aos 12 anos, a garota teve uma ideia aparentemente simples para tranquilizar a si mesma nesse contexto: cortou um ursinho de pelúcia e o colocou ao redor da bolsa de sangue que ela receberia.

A ideia, que até então não parecia ser tão impactante, gerou mais segurança e conforto para a Ella.

De um a uns

No hospital, ao perceberem que a criação da garota havia ajudado ela mesma no momento de tensão sobre as transfusões, enfermeiras e médicos viram a necessidade de aderirem a ideia para outros jovens pacientes que recebem sangue, soro ou até medicação

“E foi assim que ela criou o primeiro Medi Teddy”, conta sua mãe, Meg Casano, para a CNN, após se interessar por espalhar a mesma sensação junto da filha.


Sua mãe, apoiadora da ideia, entrou com um processo para patentear a marca Medi Teddy e  transformar a pequena empresa em uma organização sem fins lucrativos. (Créditos: Reprodução/ Medi Teddy)

Medi Teddy

Para começar com o projeto, Ella fez uma pesquisa de campo e aperfeiçoou os novos produtos.

Com a parte de trás do ursinho de pelúcia transparente, se tornou possível também o acompanhamento de medicação administrada, por parte das enfermeiras.

A proposta é que, mais para frente, elas consigam levar os Medi Teddy’s de forma gratuita a todas as crianças pacientes de hospitais.

No último domingo (16), Ella iniciou uma campanha de financiamento coletivo para conseguir atender o primeiro pedido em grande escala. Até o momento, com uma semana de campanha, a jovem já superou os US $ 22 mil.

Ações simples, que confortam crianças e aquecem os corações.

Fontes: Razões para Acreditar; CNN; Revista Crescer.


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