Um grupo de estudantes do Colégio Sesi, de Araucária, região metropolitana de Curitiba-PR acaba de ficar conhecido pela invenção de suas pesquisas.

Os alunos acabam de criar uma madeira orgânica sustentável produzida a base da casca da mandioca.

Amanda Bueno Coutinho, Ana Vitória de Lara e Letícia Azambuja de Souza, responsáveis pelo feito, explicam que, além de sustentável, a ‘madeira de mandioca’ é resistente a cupins, traças e ao fogo.


A nossa madeira é feita a partir de resíduos orgânicos da mandioca, como a casca, e utilizamos também outros componentes para deixá-la mais compactada. Para nós fazermos a nossa madeira, fomos variando a quantidade dos nossos materiais (mais cola, menos cola. Mais casca, menos casca), até encontrar o nosso protótipo ideal”

Antes focados em produzir um exemplo de plástico biodegradável como projeto, os criadores alteraram o objetivo, em vista do avanço das pesquisas.

O experimento foi apresentado na 7ª edição da Feira de Inovação das Ciências e Engenharias (Ficiencias), realizada em Foz do Iguaçu-PR, no início de maio.

Feito com casca de mandioca, tetraborato de sódio (bórax), cola e água, a criação do grupo de estudantes ganhou destaque por trazer ao evento um material alternativo, ambientalmente correto e de baixo custo. (Créditos: Reprodução/ Ficiencias)

Relevância

Não só a pesquisa, mas os resultados obtidos pelo trabalho apresentaram grande relevância.

As estudantes idealizadoras da madeira chegaram a um resultado muito próximo ao MDF Fire, produzido na América Latina, após teste de inflamabilidade.

“A nossa madeira é praticamente impermeável. Nós deixamos imersa por cerca de três dias. Quando retiramos, achamos que tínhamos perdido o teste porque ela havia inchado completamente. Mas quando secou, voltou ao estágio inicial. Isso significa, que mesmo que ela infiltre ela consegue evaporar essa água novamente”, explicam.

Com a repercussão do produto, os estudantes aguardam o resultado da apresentação e elencam como objetivo prioritário o fechamento de parcerias que comecem a produzir a madeira em massa.

De acordo com o edital, o resultado da edição sairá em 3 de Outubro. (Créditos: Reprodução/ Ficiencias)

Premiação

A pessoa ou grupo ganhador em primeiro lugar receberá valor em espécie para investimento no trabalho e um troféu simbólico da competição.

Além da premiação, alguns trabalhos escolhidos terão a oportunidade de passar uma semana conhecendo os projetos e ações do PTI e da Itaipu Binacional, pelo Programa de Vivência Estudantil, em 2019.

Por mais estudos e pesquisas que tragam projetos sustentáveis e viáveis! Parabéns aos envolvidos!

Fontes: Razões para Acreditar; Design Culture; Click Foz.


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